Com gol de placa de Kayky e oportunismo de Fred, Flu bate o Nova Iguaçu

Sem uma atuação exuberante, mas efetivo. O Fluminense encarou o Nova Iguaçu, no seu reencontro com o Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Com golaço de Kayky e bom posicionamento de Fred e oportunismo de John Kennedy, a equipe verde, branca e grená bateu o Nova Iguaçu por 3 a 1. Com o placar, o Time de Guerreiros chega aos 16 pontos e se mantém no G4 do Estadual.

O Fluminense iniciou a partida dominando a posse de bola, mas de forma estéril. A equipe abusou, em determinados momentos, da bola longa, facilitando as interceptações do adversário. A primeira grande chance veio com Nenê, que quase fez um gol olímpico aos 7 minutos jogados.

O Fluminense funcionava bem melhor pelo lado direito com Calegari e Kayky, do que peço lado esquerdo com Egídio e Luiz Henrique. No meio, Nenê forçava algumas jogadas e Fred pouco chegava na bola. Mas no primeiro tempo, nenhum chute dado na direção do gol, diferente do que ocorreria na etapa complementar.

Aos 6 minutos da etapa complementar, um gol de gente grande: Kayky recebeu pela direita, passou por três jogadores com uma facilidade impressionante, deixou a marcação de bumbum no chão e mandou para o fundo das redes. Gol de placa no Maracanã com a assinatura de Xerém!

Dez minutos depois, numa triangulação espetacular de Nenê, Luiz Henrique e Fred, veio o segundo gol do Fluminense: o centroavante, debaixo das traves, não perdoou após assistência do “vovô”. Com este, o ídolo tricolor fica a dois gols de se tornar o segundo maior artilheiro da história do clube, além de ter atingido os 400 na carreira. O rival diminuiu logo depois num chutaço sem chances para Marcos Felipe.

Próximo de terminar o jogo, Lucca fez boa jogada pelo direito, achou Caio Paulista, que obrigou o arqueiro do Nova Iguaçu a fazer grande defesa! No rebote, John Kennedy não desperdiçou e deu números finais ao jogo: 3 a 1.

Jornalista: Ex-Flu, Wellington Nem fecha com o Fortaleza

Wellington Nem foi campeão carioca e brasileiro pelo Fluminense em 2012 (Foto Dhavid Normando - Photocamera)

Revelado nas categorias de base do Fluminense, o atacante Wellington Nem já tem um novo clube. De acordo com a jornalista do GE, Thaís Jorge, o atleta fechou com o Fortaleza.

Anteriormente, o jogador já havia sido oferecido ao Vasco da Gama e a outros cubes do país, mas não fechou negócio. Em sua última passagem pelo Flu, Nem não conseguiu ter boas atuações, em 2019.

Vale lembrar que seu grande momento foi em 2012, quando, titular do Tricolor, foi fundamental na conquista do tetracampeonato brasileiro.

Frazan está fora do jogo contra a Portuguesa

(Foto: Lucas Merçon - FFC)

O Fluminense terá nova dupla de zaga para a segunda rodada do Campeonato Estadual. Depois de perder Luan, que poderá passar por cirurgia, Frazan é a nova baixa para o confronto com a Portuguesa neste domingo, às 16h, no Maracanã.

O zagueiro Frazan sentiu uma lesão muscular durante os treinamentos e está fora do jogo. Luan Freitas fraturou o quinto metatarso do pé esquerdo e, assim, a dupla de zaga deve ser formada por Higor e um dos três: Davi, Geovani ou o recém-contratado Wiris.

Em contrapartida, Ailton Ferraz terá como opções ofensivas os atacantes Matheus Martins e João Neto e, possivelmente, de Ganso.

“Perder jogo me deixa puto”, comenta Egídio sobre a pressão da torcida

Ninguém gosta de sair de campo derrotada. Titular da lateral-esquerda do Fluminense, Egídio falou sobre isso em entrevista ao “Desimpedidos”. Além disso, o jogador comentou a respeito da pressão da torcida verde, branca e grená.

– Sou um jogador que você vai me ver de cantinho lá, ficando quetinho, pegando a bola e tocando de lado para não me expor. Eu não. Se eu estou defendendo essa camisa aqui que hoje é do Fluzão, eu vou querer que meu time sempre vença. Então, eu vou jogar para vencer, vou me expor em prol do meu time. Cada vez mais que você se expõe, vai mais ao fundo para cruzar, cruzar, cruzar, não vai acertar dez, quinze cruzamentos. Eu tenho muitas assistências na carreira por ir ao fundo e cruzar. Treino muito isso. E acho que é isso que acontece. Eu não me escondo. Quando tem de ajudar o time, eu vou. Esse é meu perfil. Gosto de jogar. Quem não tem medo, acaba às vezes sofrendo um pouco mais. Não me empolgo com elogios, mantenho os pés no chão. Quando vem a crítica, eu também não me abato. Eu me blindo com a minha família e sigo trabalhando para melhorar – disse e complementou:

– Perder jogo me deixa puto. No mais, eu sou muito mais alegre e descontraído. Brinco quando pode brincar, mas quando tem de ser sério, é seriedade – frisou.

A uma semana da estreia na Libertadores, Flu trabalha para esvaziar DM e reforçar elenco

(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

O Fluminense voltou aos trabalhos no CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca, na última terça-feira nessa que marca a última semana antes da estreia na Libertadores. Dia 3 de abril, o Tricolor visita o Alianza Lima (PER), pela 1ª rodada do Grupo A..

Campeão do torneio continental em 2023, o Time de Guerreiros busca seu segundo título da competição mais cobiçada da América do Sul, para isso tenta chegar com sua força máxima para o torneio. Nos bastidores, o clube tem trabalhado para esvaziar ao máximo o DM e deixar todos os atletas à disposição.

Sabe-se que Samuel Xavier, Douglas Costa e Germán já voltaram a treinar com bola e não devem ser problema. Ganso está na transição e ainda é dúvida, vai depender dos próximos dias. Já Keno e Marlon seguem no DM e devem demorar mais um pouco para retornarem.

Coincidentemente, a campanha do título do ano passado também começou em Lima, capital do Peru. Na ocasião, o Flu derrotou o Sporting Cristal (PER) pelo placar de 3 a 1. No dia 3 de abril, às 21h30, medirá forças contra o Alianza para estrear com o pé direito.

Dá para buscar em 2024? Flu já foi duas vezes o primeiro no geral na fase de grupos da Liberta

Em 2012, Flu bateu o Boca, em La Bombonera, por 2 a 1, com gols de Fred e Deco (Foto: Ricardo Ayres - Photocamera)

O Flu terá Alianza Lima (PER), Cerro Porteño (PAR) e Colo-Colo (CHI) em seu grupo na Libertadores 2024. Por ter fugido de argentinos, altitude e até da possibilidade de um outro clube brasileiro em sua chave, a torcida vislumbra uma boa campanha, quem sabe até sendo o primeiro no geral. É possível? Lembrando que o líder geral tem a vantagem de decidir todas em casa no jogo da volta.

Bom, o retrospecto mostra que sim. Já aconteceu duas vezes com o Fluminense nesse século. A primeira vez foi em 2008, quando o Tricolor fez 13 pontos em um grupo que tinha LDU (EQU), Libertad (PAR) e Arsenal de Sarandí (ARG). Foram quatro vitórias, um empate e uma derrota. No fim, o Tricolor acabou como vice-campeão do torneio continental.

Depois, ocorreu novamente em 2012, quando o Time de Guerreiros teve pela frente Boca Juniors (ARG), Arsenal de Sarandí (ARG) e Zamora (VEN). Foram cinco vitórias e uma derrota, a melhor campanha do Fluminense na fase de grupos até hoje, com 15 pontos. A eliminação veio nas quartas de final, para o próprio Boca Juniors.

Sem JK e Diogo Barbosa nos dois primeiros jogos da Liberta, saiba quem pode ganhar minutagem

(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

O Fluminense enfrentará Alianza Lima (PER) e Colo-Colo (CHI) nos dias 3 e 9 de abril pelas duas primeiras rodadas da fase de grupos da Libertadores. Além de possíveis desfalques por problemas físicos, o técnico Fernando Diniz também não poderá contar com dois atletas importantes por suspensão.

São eles: John Kennedy e Diogo Barbosa, ambos expulsos na final da Recopa, contra a LDU (EQU). Como receberam vermelho direto, os dois foram suspensos por mais um jogo pela Conmebol e só poderão retornar na terceira rodada, o que deverá abrir espaço para outros jogadores do elenco.

Na lateral, para a reserva de Marcelo, é possível que Alexsander, que já atuou improvisado pelo lado esquerdo, seja uma alternativa mais certa que o jovem Rafael Monteiro, da base. O jovem iniciou sua trajetória no profissional como lateral e já tem a confiança de Fernando Diniz.

Já no ataque, Lelê pode ser o substituto de Cano, ou outros nomes do setor ofensivo como Marquinhos e Lucumí podem receber mais minutos. Ainda há nomes como Douglas Costa, David Terans, Lima e até Renato Augusto que podem entrar do meio para frente, mudando um pouco a característica do time.

Quinto técnico que mais treinou o Flu na história, Diniz deve ultrapassar Renato Gaúcho em breve

(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Campeão carioca, da Libertadores e da Recopa Sul-Americana pelo Fluminense, o técnico Fernando Diniz já é o quinto que mais treinou a equipe profissional do clube na história. Até o momento, são 171 partidas, uma a mais que Tim, o sexto.

Diniz pode ainda deixar para trás Renato Gaúcho em 2024, já que são 31 jogos a menos que o ex-treinador campeão da Copa do Brasil de 2007 pelo Flu e vice-campeão da Libertadores de 2008. Veja abaixo a lista:

1º- Zezé Moreira – 482 jogos;
2º- Abel Braga – 352 jogos;
3º- Ondino Vieira – 302 jogos;
4º- Renato Gaúcho – 202 jogos;
5º- Fernando Diniz – 171 jogos;
6º- Tim – 170 jogos.

Última vitória do Alianza Lima em casa pela Libertadores já faz mais de 12 anos

Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

O Fluminense enfrentará um adversário tradicional, porém frágil em sua estreia na Libertadores em 2024. Os números mostram isso. O Alianza Lima (PER) está há 12 anos sem vencer dentro de casa na competição. O último triunfo foi em 2012, por 1 a 0, sobre o Nacional (URU).

De lá para cá, os peruanos estiveram presentes em seis edições do torneio, sem nenhuma vitória dentro de casa. Disputaram a competição em 2015, 2018, 2019, 2020, 2022 e 2023, totalizando 16 partidas com mando de campo e zero triunfos.

Nos 16 jogos em questão, foram 11 derrotas e 5 empates. Curiosamente, de 2018 em diante, o desempenho dos peruanos foi sempre o mesmo: duas derrotas e um empate jogando em casa, sendo eliminado na fase de grupos do torneio.

Mário recorda 2019, crise e salários atrasados: “Nossos melhores atletas pediram para sair”

(Foto: Mailson Santana)

Convidado para palestrar no evento “Futsummit”, ao lado de Fred e Paulo Angioni, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, recordou as dificuldades enfrentadas em seu início de gestão, no meio de 2019, quando substituiu Pedro Abad no clube. O Tricolor atravessava uma grave crise financeira, com dívida milionária e salários atrasados.

– A gente chegou no clube em 2019 e o clube estava em uma situação muito ruim. Uma dívida de mais de R$ 800 milhões, quatro meses de salários atrasados, oito de direitos de imagem. A primeira coisa que fizemos foi tentar resgatar a credibilidade do clube. Para você ter ideia, todos nossos melhores atletas pediram para sair – contou ele, dando nomes:

– Eu ganhei a eleição em junho e, assim que eu assumi, jogadores como Luciano, Allan, até o Pedro que hoje está no Flamengo, queriam ir embora do Fluminense. Nós não tínhamos credibilidade com atletas, funcionários. Todos queriam ir embora e outros não queriam vir para o Fluminense. Então o nosso trabalho foi de resgatar essa credibilidade – concluiu Mário.

Em programa da ESPN, Zé Elias diz que Flu será um dos que brigará pelo topo no Brasileirão

Foto: Reprodução/ESPN Brasil

Comentarista da ESPN Brasil, o ex-jogador Zé Elias colocou o Fluminense entre uma das equipes que tem chances de brigar pelo topo da tabela na edição de 2024 do Campeonato Brasileiro, que se inicia no próximo mês. Confira a declaração abaixo:

– Uma coisa é ter potencial, mas tem que olhar para outras equipes. Vamos lá: Flamengo, Atlético-MG, Corinthians, Internacional, Palmeiras e Fluminense. O campeonato vai ser dificílimo. Vai ser muito difícil. Tem 10 times com potencial – falou, continuando:

– Também há times equilibrados e com peso de camisa. Isso influencia muito. Bahia na Fonte Nova, Athletico-PR na Arena da Baixada, São Paulo no Morumbi. Esse campeonato vai ser muito difícil. A gente não sabe qual vai ser o Corinthians. O São Paulo, no ano passado, jogava bem dentro (mandante) e perdia fora (visitante). Quero esperar para ver – concluiu.

Mário relembra demissão de Diniz em 2019: “Meu maior arrependimento”

(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Em palestra no evento “Futsummit”, que acontece nesta quarta-feira, o presidente Mário Bittencourt relembrou a demissão do técnico Fernando Diniz em 2019, nos primeiros meses de sua gestão no clube. O mandatário corroborou uma entrevista dada por ele mesmo em 2021, nos dois anos de sua gestão, reforçando que esse foi o seu maior arrependimento como presidente do Fluminense até hoje.

– Hoje foi aniversário dele (Fernando Diniz) e mandei uma mensagem para ele lembrando desse dia. O dia que o Fernando saiu (em 2019), estavam eu, ele e o Paulo (Angioni) no hotel, quando fomos comunicar a saída dele. Naquele momento tinha uma outra pessoa que cuidava da cabeça do departamento de futebol do clube (Celso Barros, então vice-geral) e eu e Paulo, a muito contra gosto, acabamos aceitando a decisão porque não queríamos criar conflito. Era início de gestão – disse ele, acrescentando:

– Em uma entrevista dos meus dois anos de gestão, em 2021, me perguntaram qual tinha sido o meu maior arrependimento nesses dois anos. Eu disse: não ter segurado o Diniz em 2019. Nós tínhamos convicção no trabalho dele, apesar dos resultados. Eu dei um abraço nele naquele dia, ficamos uns 10 ou 15 minutos abraçados, chorando, por conta da saída dele. E a gente sempre teve a convicção de que um dia traríamos ele de volta – complementou Mário.

Você sabia? Flu é o clube no qual Diniz fez mais partidas como técnico e jogador

Foto: Divulgação/FFC

Aniversariante do dia, Fernando Diniz completa 50 anos nesta quarta-feira (27/3). Nesse sentido, a redação do NETFLU fez questão de destacar alguns números do comandante em suas passagens como jogador e treinador em Laranjeiras.

Curiosamente, o Fluminense é o clube no qual Diniz mais atuou na sua carreira de jogador e também de técnico. Ele conquistou o Carioca de 2002 em campo, além de estar na beira do gramado nas campanhas do Carioca e da Libertadores de 2023, como também da Recopa de 2024. Veja, portanto, os números de Diniz como atleta e técnico do Fluzão:

Jogador do Fluminense de 2000 até 2003:
-107 jogos;
-60 vitórias;
-26 empates;
-21 derrotas;
-22 cartões amarelos
-2 cartões vermelhos
-7 gols;
-9 assistências.
-64.17% de aproveitamento com a camisa tricolor;
-Venceu o Carioca de 2002.

Treinador do Fluminense em 2019 e de 2022 até os dias atuais:
-171 partidas;
-85 vitórias;
-36 empates;
-50 derrotas;
-20 cartões amarelos;
-6 cartões vermelhos;
-56.73% de aproveitamento na beira do campo.
-Venceu o Carioca de 2023, a Libertadores de 2023 e a Recopa de 2024.

Mário reforça convicção em Diniz e critica campanhas por troca no comando: “É inacreditável”

(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Em palestra no evento “Futsummit”, que acontece nesta quarta-feira, o presidente Mário Bittencourt falou sobre as críticas após a eliminação do Fluminense no Campeonato Carioca e sobre algumas pessoas terem contestado o trabalho do técnico Fernando Diniz. O mandatário voltou a reforçar sua convicção no treinador, rechaçando qualquer tipo de possibilidade de uma troca de comando.

– Se a cada insucesso a gente vai trocando não se tem solidez. A gente tem convicção, não cedemos à pressão. O torcedor sempre tem razão, claro, mas ele tem a paixão. Eu sei porque também sou um torcedor e já fui assim. Ficava chateado. A campanha feita por algumas pessoas recentemente com a nossa eliminação no Carioca, colocando em cheque um trabalho de dois anos do treinador a frente do clube é inacreditável – disse ele, acrescentando:

– Um cara (Fernando Diniz) que está com a gente desde 2022, fomos semifinalistas de Copa do Brasil, campeões carioca com uma virada sobre nosso maior rival na final, fizemos partidas memoráveis na Libertadores, fomos campeões, e é inacreditável que após uma eliminação para o Flamengo, que é um clube que hoje tem o maior investimento do futebol brasileiro, e a gente com 30 dias de defasagem de pré-temporada, que as pessoas comecem a contestar um trabalho extremamente sólido de dois anos. E ele é sólido justamente porque temos convicção – concluiu.