cbfA CBF anunciou nesta sexta-feira o fim do patrocínio da empresa francesa Michelin. Na quinta-feira, os sites brasileiros da empresa na internet já estavam fora do ar. Em comunicado, a entidade explicou que a decisão foi de comum acordo e que a empresa decidiu redirecionar seus investimentos em comunicação. No dia 29 de janeiro, outra patrocinadora da seleção brasileira, a Sadia, decidiu romper o contrato sete anos antes do previsto.

A CBF vive momento de grave crise política, com seu presidente, Marco Polo del Nero, investigado no Brasil e indiciado nos Estados Unidos, de licença do cargo, e com seu ex-presidente, José Maria Marin, cumprindo prisão domiciliar em Nova York. O atual presidente em exercício da entidade é o coronel Antonio Carlos Nunes.

 
 
 

Confira o comunicado da CBF:

“A Michelin foi uma das patrocinadoras das Seleções Brasileiras de Futebol, como parte de sua estratégia para aproximar, ainda mais, sua marca de seu público, por meio da paixão nacional: o futebol.

Apesar da realização de ações de ativação dessa parceria, como a campanha “SaveKidsLives – Juntos pela segurança no trânsito”, que obteve grande sucesso com a coleta de mais de um milhão de assinaturas em prol da segurança das crianças no trânsito, em 2015, a Michelin decidiu redirecionar seus investimentos em Comunicação.

Por essa razão, a Michelin, em comum acordo com a CBF e dentro dos prazos estabelecidos em contrato, optou por não dar continuidade à parceria. A Michelin focou e manterá sua linha de comunicação em torno de temas-chave como mobilidade, segurança no trânsito, inovação, serviço ao cliente e sustentabilidade”.


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