flusocio1A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e a Confederação Brasileira de Futebol foram alvos de críticas da Flusócio, o maior grupo político do Flu. Comentando fatos recentes, a facção política foi dura com ambas as entidades.

Confira o post na íntegra:

 
 
 

“As bizarrices envolvendo a Federação e o campeonato estadual parecem nunca ter fim, especialmente quando o nome do Fluminense está envolvido. O ato mais recente foi a marcação de Madureira x Fluminense para as 17h da próxima quinta-feira, 11/2, em Macaé. Isso mesmo: não é na quarta-feira de cinzas, quando muito torcedores ainda estariam em recesso pelo carnaval, mas em dia útil e num horário totalmente esdrúxulo e desnecessário, já que o estádio tem iluminação e inclusive recebe muitos jogos à noite. Esperamos que o torcedores locais e os foliões que ainda estejam em Macaé e região possam apoiar os guerreiros.

Por outro lado, ontem também foi um dia com notícias positivas para quem espera pela luz no fim do túnel e o início da profissionalização na entidade. A ESPN divulgou que a FERJ aderiu ao Profut, de olho em um parcelamento para conseguir quitar em 20 anos os 18 MILHÕES DE REAIS em impostos federais.

Mesmo descontando os valores dos clubes, conforme informações divulgadas em todos os borderôs ao cobrar 10% da renda bruta, o maior percentual do país, a Federação ainda precisa desta ajuda para fugir das dívidas. Para conseguir aderir ao Profut, porém, “os funcionários
não poderão empregar parentes, são proibidos de contratar empresas cujos sócios tenham relação de parentesco com membros da federação, além de seguir regras de transparência e limite de mandatos.” Uma ótima matéria investigativa da própria ESPN, em 2015, revelou que há filhos, sobrinhos e até pai de dirigentes trabalhando na federação. Relembre aqui.

Esperamos da Receita Federal e do MP fiscalização perene de todos os aderentes ao Profut, que, depois de tantos e tantos anos de exemplos negativos, o futebol mude de tom e passe a servir de exemplo positivo para a sociedade brasileira.

A CBF já perdeu 3 patrocinadores na esteira dos escândalos. Depois de P&G e Sadia, ontem foi a vez da Michelin abandonar a parceria. Simultaneamente, a Primeira Liga anunciou a Heineken, que divulgará a marca Kaiser, como a primeira patrocinadora oficial do torneio. Os ventos da mudança vão anunciando boas novidades, tomara que elas aconteçam rápido e já vejamos evolução em 2017, com a Liga cada vez mais forte e o estadual enxuto e minimamente atrativo.”


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