Aguardado nesta semana nas Laranjeiras para assinar contrato com o Fluminense, Danilinho é um jogador de passado conturbado. O meia-atacante de 29 anos foi dispensado por indisciplina no Atlético-MG e foi acusado de estupro e ameaça de morte em 2013, quando atuava pelo Querétaro, do México.

Em outubro de 2012, o Galo rescindiu o contrato do atleta por seguidas indisciplinas e foi devolvido ao Tigres (MEX), então detentor dos direitos econômicos de Danilinho. O diretor de futebol do clube mineiro na época, Eduardo Maluf, disse que não faltaram oportunidades.

 
 
 

– Como sempre, estamos olhando o lado humano. Mas tem normas a ser seguidas e que não podemos abrir mão. Ao Danilinho, demos três chances, ele não cumpriu e essa decisão não vamos voltar atrás – explicou Maluf.

No ano seguinte, o provável reforço do Tricolor foi acusado de estupro e ameaça de morte por uma jovem chamada Debanhi Zuazua Rentería, de 18 anos, de acordo com o jornal “Cancha”, da cidade de Monterrey.

– Eu já o conhecia há meses. Nós combinamos de nos ver e fomos a um bar. Estávamos lá bebendo, e depois disso ele me forçou a ter relações com ele. Quando ele me violou, eu disse: “Não quero nada contigo, deixe-me em paz”. Foi quando ele começou a me molestar e me ameaçar, a tal ponto que eu já não queria. Ele continuou me marcando, me ameaçando. Fui morar na casa da minha melhor amiga porque ele não me deixava em paz. Dizia que comprava a polícia, comprava tudo, porque tem muito dinheiro. E eu dizia a ele: “A única coisa que eu quero é que não fale comigo, não me procure. Não quero nada contigo, deixe-me em paz” – falou a garota.

Em dezembro de 2011,  Danilinho foi denunciado por agressão física por Priscila Jiménez, na época menor de idade, depois de uma briga pelo término do namoro.