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Justo na terça-feira, o meu dia aqui no NETFLU, vem a notícia mais triste da semana: o lateral-direito Carlos Alberto Torres sucumbiu à cruel condição da natureza humana, e se foi aos 72 anos de idade.


 
 
 

Presença constante nas listas de melhores futebolistas da história, Carlos Alberto Torres foi revelado pelo Fluminense, tendo estreado na equipe profissional em 1961, quando tinha apenas 16 anos. Três anos depois, conquistou seu primeiro título, o Campeonato Carioca de 1964. E então foi vestir outras camisas: fez história no Botafogo, no Flamengo, no Santos e, claro, na Seleção Brasileira. Coube a ele a honra de fechar com chave de ouro a campanha do melhor time de futebol já reunido, a mágica Seleção de 1970: seu gol na final contra a Itália é a obra-prima daquele timaço.

O bom filho à casa torna, e em 1976 ele voltou ao Fluminense, para fazer parte da Máquina Tricolor. A equipe mais técnica da história do futebol carioca não poderia ter outro nome na lateral-direita, que não o de Carlos Alberto Torres. Levantou mais três taças naquele ano: o Campeonato Carioca, o Torneio de Paris e o Torneio de Viña del Mar. Anos mais tarde, voltaria a ser campeão no Fluminense, como treinador, no Carioca de 1984. Recomendo que assistam à entrevista concedida recentemente por Carlos Alberto Torres ao meu amigo Valterson Botelho.

Descanse em paz, Capita!

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Na sexta-feira 28, o Fluminense recebe o Vitória, no esperado retorno ao Estádio do Maracanã, nossa eterna casa. Ao longo da história, o Fluminense já enfrentou o Vitória 47 vezes, com 21 vitórias, 15 empates e 11 derrotas, 72 gols feitos e 46 gols sofridos. A lista de resultados pode ser conferida no Jornalheiros.

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Faltando 6 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, nossas chances de disputar a Copa Libertadores de 2017 são de 16,4% em caso de G6 e 37,7% em caso de G7 (os cálculos são do engenheiro Ramón Martins – os números de todos os clubes podem ser conferidos aqui).

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Essa semana na história tricolor:

26 de outubro (1980): Fluminense vence Vasco nos pênaltis, em jogo do Campeonato Carioca. Foi a primeira vez que entoamos o hino “A benção, João de Deus”, que se tornou uma marca da torcida tricolor.
30 de outubro (2005): Fluminense vence Ponte Preta por 4 a 3, em virada dramática do “time que se recusa a perder”.
31 de outubro (2006): Morre o paraguaio Bernardo Telesca Filho, o Telesca, supercampeão carioca em 1946.

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Escrevo aqui no NETFLU todas as terças-feiras. Você pode me acompanhar também no Jornalheiros, no Twitter e no Facebook. 🙂