Com nome de estádio de clube sul-americano, Los Larios, a casa do Tigres do Brasil, prima pela boa acomodação e simpatia das pessoas. Mas o acesso não é dos melhores. O local, inaugurado em janeiro de 2009, recebe neste domingo Fluminense x Portuguesa, pela quarta rodada da Taça Guanabara. O jornal Extra destacou os prós e contras.

Não há trens ou fartas linhas de ônibus até o local. O acesso, para quem sai do Rio de Janeiro, através de transporte público é um só: através da linha 486 (Passeio x Xerém ou Central x Xerém), que leva cerca de 1h10m até a Praça da Mantiqueira, já na terra de Zeca Pagodinho. Mas ainda não é o fim do caminho. É preciso pegar mais um ônibus ou kombi.

 
 
 

Antes de sair de casa, vale o uso de repelente. O estádio fica isolado, no meio da Estrada Rio D’ouro, e rodeado pela vegetação. Neste cenário, os mosquitos fazem a festa.

Sinais de telefonia e de internet não são dos melhores. Comunicar-se por estes meios é tarefa difícil. Entretanto, o estado de conservação de Los Larios e as pessoas valem o ingresso.

– Durante a semana, os meninos das categorias de base do Tigres compram açaí todos os dias. Mas quando tem jogo, o povo gosta é de bolinho de aipim e de cerveja. Vendemos de 18 a 20 caixas num dia – conta Eduardo, dono do único estabelecimento no entorno do estádio, que vende salgados, bebidas e açaí.

Dentro do estádio, também há uma lanchonete. Mas o quitute mais procurado é o cuscuz de Sebastião Neves, que trabalha no local desde a inauguração, há nove anos, em sua bicicleta. Por R$ 5, é possível adoçar a boca com um doce que tem sabor de infância. Pronto. Seja qual for o placar, o domingo será uma aventura inesquecível.