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PRÉ-JOGO - FLUMINENSE X UNIÓN ESPAÑOLA | COPA SUL-AMERICANA | NETFLU NA REDE

Sem alma e sem futebol, Flu perde e tem despedida melancólica no Maracanã este ano

Leandro Dias

O Fluminense, na última partida do ano no Rio de Janeiro, mostrou novamente em campo o quão ruim foi o planejamento durante toda a temporada. Limitado, preguiçoso e sem inspiração, o time perdeu para o desesperado Sport por  2 a 1, neste sábado, no Maracanã. Os gols foram marcados por André, duas vezes, e Marcos Júnior.

Uma morosidade, uma lombeira…Esse foi o Fluminense na maior parte do primeiro tempo. Marcando à distância e lento para trocar passes, o time parecia cumprir protocolo no Brasileirão, como se estivesse garantido na Copa Sul-Americana do ano que vem. O Sport, louco pela vitória para escapar da zona de rebaixamento, nem precisou forçar muito para abrir o placar.

Aos 11 minutos, Marlon Freitas errou um passe bobo no meio-campo e o time demorou a se recompor. Numa indefinição de Diego Cavalieri, Renato Chaves e Lucas, André fez 1 a 0 para a equipe pernambucana.

Não demorou para os gritos de ordem contra o presidente voltarem a ecoar no Maracanã. Afinal, antes mesmo de a bola rolar, o mandatário ouviu a torcida o mandar para aquele lugar, assim como o grupo político que o apoia, a Flusócio.

Sem finalizar e continuando oferecendo espaços generosos, o Fluminense seguia chamando os nordestinos para o seu campo. Sornoza, como nas últimas partidas, desaparecido, Scarpa tentando resolver sozinho, laterais inoperantes… Até que aos 25, em nova falta de atenção defensiva, André ampliou. Explodiu a pólvora.

Os tricolores passaram a vaiar todos os jogadores, com mais ênfase em Lucas e Gustavo Scarpa e gestor ouviu o coro uníssono “Ei, Abad, vai tomar no c…”. Gritos de “ÔÔÔ queremos jogador” também foram escutados.

Mas para a alegria dos tricolores, Marcos Júnior, que errava tudo, botou fogo no jogo. Cruzamento na área, cabeçada da zaga leonina e o atacante pega de bicicleta. Golaço! A torcida, então, passou a apoiar a equipe em busca da virada.

No segundo tempo, mudanças. Saíram o Gasparzinho Sornoza e Marlon Freitas, que não justifica nunca a escalação, e entraram Matheus Alessandro e Wendel.

Na prática, o Flu teve mais a bola, ensaiou uma pressão sobre o Sport e teve uma oportunidade importante com Marcos Júnior, em passe inteligente de Henrique Dourado. Mas pouco ameaçou.

A última tacada de Abel foi Pedro no lugar de Gustavo Scarpa, que fez péssimo jogo, mas se a bola pouco chegava no ataque, sem o camisa 10 nem sequer rondou.

O time de Recife, nos minutos finais, teve chances de ampliar. O Flu quase empatou em cobrança de falta de Marlon no último lance da partida, mas ficou mesmo no 2 a 1. Uma despedida melancólica do Fluminense no Maracanã e a torcida, claro, hostilizou muito os responsáveis pelo planejamento que levaram o clube a essa situação na temporada.

O Flu jogou com: Diego Cavalieri; Lucas, Renato Chaves, Henrique e Marlon; Marlon Freitas (Wendel), Douglas e Sornoza (Matheus Alessandro); Gustavo Scarpa (Pedro), Marcos Júnior e Henrique Dourado.

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

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