(Foto: Lucas Merçon - FFC)

O futebol nem sempre apresenta justiça ou lógica. E o Fluminense, na temporada 2019, está inserido nesse contexto. Praticando, segundo muitos especialistas, um dos jogos mais vistosos do país sob a batuta de Fernando Diniz, o Time de Guerreiros não conseguia converter as chances em gols e o aproveitamento com o antigo treinador era péssimo.. Com Oswaldo de Oliveira no comando, o futebol de posse de bola e aproximação das linhas da equipe verde, branca e grená, deu lugar a um time mais pragmático, todavia com quase o dobro de aproveitamento do antecessor. Neste patamar, o Flu entraria na disputa direta por uma vaga na Libertadores da América.

Baseando-se apenas no Campeonato Brasileiro, os números são cristalinos. Embora o esporte mais popular do mundo não seja apenas matemática, as estatísticas de aproveitamento de Oswaldo dão de goleada nas de Diniz. Ao passo que o ex-técnico, em 15 jogos, havia conseguido apenas três vitórias, três empates e nove derrotas, atingindo 23% dos pontos disputados, Oswaldo, em quatro partidas, venceu duas, obtendo 50% de aproveitamento.

 
 
 

Para se ter uma melhor visualização pelo que Oswaldo, mesmo longe ser uma unanimidade, vem fazendo, basta pegar o aproveitamento do São Paulo, em 6º lugar e, por ora, na Pré-Libertadores. Com 56,1% de aproveitamento (32 pontos conquistados), os paulistas estão à frente do Bahia, com 31 pontos e 54,4% de aproveitamento. O Fluminense viria logo atrás dos nordestinos, com 50%, somando entre 28 e 29 pontos em 19 partidas.

No Brasileirão do ano passado, por exemplo, o Atlético-MG conseguiu uma das vagas à Libertadores da América com 51,75% de aproveitamento, ou seja, 59 pontos conquistados. Os mineiros avançaram à Pré-Libertadores e, em seguida, conquistaram classificação para a fase de grupos da competição de clubes mais importante do continente.

E com a possibilidade de o G6 virar G7, G8 ou, quem sabe, até G9, porque não sonhar?

Brasileirão 2019