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Fluminense e mais dois clubes brasileiros tentam reduzir impostos em premiação do Mundial de Clubes

Bruno Loreto

O tema tributário é pauta nos bastidores

Clubes brasileiros trabalham juntos

O Mundial de Clubes da FIFA de 2025 já está “batendo na porta” e um dos temas mais importantes em debate nos bastidores é o tributário. Nos bastidores, o Fluminense trabalha ao lado de Palmeiras e Botafogo para tentar reduzir a incidência de impostos sobre os valores relativos a premiações.

De acordo com informações do site Globo Esporte, as três equipes contrataram um escritório de advocacia norte-americano e aguardam um parecer que irá orientar a melhor estratégia fiscal a ser adotada.

Os clubes chegaram a procurar o Flamengo. No entanto, o rival optou por contratar outro grupo de advogados e, até mesmo, levar o tema ao Conselho Deliberativo. O clube rubro-negro considera uma taxação de  21%, com base no regime ECI (Effectively Connected Income), aplicável a rendimentos ligados a atividades empresariais nos EUA. 

Além disso, os participantes no Mundial podem ser cobrados em torno de 10% por tributos estaduais. A preocupação dos clubes aumenta com a legislação dos EUA, que prevê uma retenção federal padrão de 30%.

Fluminense e rivais de olho em alta premiação

A FIFA prevê 15,2 milhões de dólares (R$ 85,7 milhões) como premiação para os clubes participantes do torneio. O valor ainda pode crescer mediante do desempenho. Na fase de grupos, uma vitória vale 2 milhões de dólares (R$ 11,2 milhões), enquanto o empate garante 1 milhão de dólares (R$ 5,6 milhões).

Os clubes sul-americanos também terão direito a uma divisão específica por participarem da competição, incluindo parcelas relacionadas à classificação, uso de imagem e atividades promocionais realizadas nos EUA.

  • US$ 3 milhões garantidos apenas pela participação;
  • 10% do valor total em reconhecimento pela classificação ao torneio;
  • 20% pela participação direta na competição;
  • 25% como royalties pelo uso de conteúdo de clubes e imagens de jogadores em mercados fora dos EUA;
  • 10% como royalties pelo uso de imagem dentro dos EUA;
  • 25% em contrapartida a ações promocionais internacionais previstas no regulamento da FIFA;
  • 10% por atividades promocionais realizadas especificamente nos Estados Unidos.

Segundo o Lance!, Fluminense, Botafogo e Palmeiras querem encontrar um solução que evite a criação de empresas nos EUA. O procedimento acarretaria em custos e obrigações adicionais. Os clubes entendem que nem todos os valores são passíveis de tributação, como, por exemplo, a quantia paga pela FIFA apenas pela classificação ao torneio.

Bruno Nunes Loreto é jornalista formado em 2018 pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Trabalha como redator desde 2016, passando por sites como Torcedores, 90min, Bolavip e Antenados no Futebol. Exerce a função de repórter no NETFLU.

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