Fluminense teve vantagem? Renato abre o jogo sobre partida em Brasília contra Aparecidense

Goleada e vaga garantida

O Fluminense goleou a Aparecidense por 4 a 1, na noite da última quarta-feira (21), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e, com isso, assegurou vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2025.

Logo no início, o Tricolor carregava a vantagem de ter vencido em casa por 1 a 0. Ainda assim, a equipe carioca levou um susto no primeiro tempo, quando Wellington Carvalho abriu o placar para os goianos.

No entanto, Samuel Xavier e Everaldo, ainda no primeiro tempo, conseguiram virar o jogo. Posteriormente, na segunda etapa, Vanderley (contra) e Paulo Henrique Ganso ampliaram e definiram a goleada, selando a classificação tricolor.

Fluminense teve vantagem?

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Renato Gaúcho foi questionado sobre uma suposta vantagem para o Fluminense por atuar em Brasília, longe da casa da Aparecidense, que não pôde mandar o duelo em Aparecida de Goiânia, em Goiás. A equipe faturou cerca de R$ 500 mil por vender o mando de campo.

De acordo com Renato, a “brecha” não existe apenas para o Fluminense. Nesta quinta-feira (22), por exemplo, o Internacional encara o Maracanã, do Ceará, será disputa em Florianópolis (SC).

– Eu sou empregado do clube, não sou eu quem decido. Se me perguntar, para mim foi ótimo. Jogamos no Maracanã e aqui em Brasília praticamente em casa. Mas eu cumpro ordens e vem de cima. O que tem de ser mudado são as decisões na CBF. Se tem essa brecha os clubes se aproveitam, os clubes menores vendem os jogos para arrecadar dinheiro. Une o útil ao agradável, o time grande compra porque tem dinheiro. O pequeno se favorece para pegar o dinheiro. Onde me mandarem jogar, eu tenho de ir. Sou empregado do clube, tenho de jogar. Quanto mais vantagens tivermos, melhor. Temos essa vantagem porque tem essa brecha, mas não é só com o Fluminense, não. Acontece com todos os clubes. O Internacional jogará em Santa Catarina. Os clubes menores deixam, então não tem do que reclamar.