O medalhão ingressou na última partida da equipe no Mundial
O volante/zagueiro Thiago Santos atuou pela primeira vez com a camisa do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes da Fifa de 2025 na última quarta-feira (25). O defensor ingressou na reta final do empate sem gols com o Mamelodi Sundowns, da África do Sul.
Com a versatilidade de atuar em mais de uma função, Thiago Santos foi acionado pelo técnico Renato Gaúcho após os 40 minutos do segundo tempo, na vaga do volante Nonato.
Após a partida, o técnico Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva e saiu em defesa de Thiago Santos. Alvo de críticas da torcida do Fluminense, o medalhão, de 35 anos, tem a confiança do comandante, pelo qual já havia sido treinador em outro time brasileiro.
Quanto ao Thiago Santos, muitas vezes o torcedor, pelo estilo de jogo, ele não gosta do jogador, mas para o treinador, um tipo de jogador como esse é importante porque é um jogador tipo aquele pitbull na frente da área, que morde, que pega, não dá muito espaço ao adversário. E é importante um jogador desse no grupo. Então, uso ele às vezes como zagueiro, às vezes como volante.
– Lá no Grêmio também, a torcida não gostava muito dele, foi uma época que principalmente eu não estava lá. Depois ele veio pro Fluminense, é um jogador que às vezes é perseguido pelo torcedor, justamente pelo estilo, mas para o treinador, não. O treinador gosta desse estilo de jogadores, tanto é que ele está sempre com a gente, tem entrado como zagueiro, como volante, é um jogador bom de cabeça também.
A justificativa tática de Renato para acionar Thiago Santos foi a possibilidade do Mamelodi Sundowns, nos minutos finais, tentar uma pressão apostando em cruzamentos para dentro da área.
– Nessas horas a gente sabe que o adversário sempre vai colocar a bola nos minutos finais dentro da área. Então, ao invés de ter que colocar três zagueiros, eu coloquei tanto ele quanto o Facundo Bernal, que são dois caras altos, bons, dois pitbulls ali na frente da área para marcar porque a gente sabia que o adversário ia vir para o tudo ou nada.
O técnico deixou claro que não irá se deixar influenciar pelas críticas da torcida no momento de escolher o jogador para colocar em campo.
– Às vezes o torcedor não tem tanto carinho com o jogador, mas o treinador tem. O treinador sempre sabe o que é o melhor para o grupo, sempre o que é o melhor para o time. Então, quando ele coloca a A, B ou C para dentro do campo, durante a partida de início, ele sabe o que está fazendo. Ele conhece o jogador. Ninguém conhece mais o jogador que o treinador. O treinador convive com o jogador todos os dias. Todos os dias. Então, quando a gente troca um pelo outro, começa uma partida, a gente sabe exatamente o que a gente está fazendo.
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Bruno Nunes Loreto é jornalista formado em 2018 pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Trabalha como redator desde 2016, passando por sites como Torcedores, 90min, Bolavip e Antenados no Futebol. Exerce a função de repórter no NETFLU.
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