A troca de passes na defesa: risco desnecessário

Com a efetivação do Marcão confirmada e a 3° derrota seguida do Botafogo, esperava e contava com a vitória no clássico.

Minha cara quando os meias tocam para a zaga!

Só não imaginei que o Fluminense fosse fazer tanto esforço para complicar um jogo no qual víamos nosso oponente nervoso e sem confiança.

 
 
 

A escolha do Marcão e dos jogadores de se emburacarem no 1° terço do campo – como chamam hoje em dia – e  ficarem trocando passes é um risco desnecessário, burrice absurda que beira a irresponsabilidade, além de não ter nada a ver com “Dinizbol”…

Diniz quer a saída pelo chão, mas rápida (proibido dar mais de dois toques na bola) e aguda (para frente), na tentativa de quebrar a linha adversária. 

Nunca estimulou troca de passes por dentro com o adversário a dois passos do defensor. 

Um mísero erro. Um giro para trás. Uma escolha errada de jogada e todo um domínio ou controle de jogo e resultado – agora já na reta final do Brasileiro – vai por água abaixo!

Tivesse o Botafogo um ataque mais qualificado ou minimamente confiante, vivendo a fase boa em que tudo dá  certo, e entregaríamos, MAIS UMA VEZ, a paçoca. 

Outro ponto muito grave: que chamado é esse à desgraça quando decidem segurar 1×0 com mais de 1 hora de peleja para ser jogada? 

Valorizar a posse de bola, sempre! E como nossos atacantes não sabem finalizar e é preciso dar respiro à defesa, é função de Ganso, Daniel, Nenê, João Pedro (Yony e Nem) segurarem essa bola longe da área defensiva.

Agora resolveram trocar passes no setor defensivo com 4, 5 adversários pressionando! Ainda mais quem? O Digão, Gilberto, Nino, Muriel! Estão loucos?! Nem em pelada de rua se faz isso!

Sem Allan e Caio Henrique, menos ainda. Futebol suporta tudo, menos duas coisas: burrice e ruindade. Vamos pensar melhor! Os atacantes de Cruzeiro e do Bahia não vão perder gols como os do Botafogo…

É uma semana que nos dirá se sofreremos até a penúltima rodada (Fluminense não pode chegar na última rodada precisando pontuar!) ou se haverá uma espécie de suave misericórdia…

Sinto que estou num trem-fantasma mais horripilante já criado, prestes a morrer de susto quando há essa troca de passes defensiva.

E o que dizer de João Pedro e Yony estarem na linha dos volantes, Ganso e Nenê marcando na lateral e linha de fundo e o adversário, ainda assim, ficar cara-a-cara com Muriel?! 

Chega de chamar desgraça! Não aprendem! Por isso que sofrem nas mãos de empresários e técnicos! Ajudem! Se têm um time e uma torcida que não merecem o que vem ocorrendo esse ano, somos nós.

Pontuar em Minas e vencer o Bahia, no Maracanã, serão fundamentais. Para isso, jogadores: evitem os riscos. Atenção à alta tensão desnecessária! 

Avante, Fluzão !