A edição do jornal O Globo desta terça-feira trata sobre as ressalvas que Pedro Abad terá, caso eleito presidente do Fluminense em 26 de novembro, tema exposto em primeira mão pelo NETFLU em 13 de outubro. O candidato da Flusócio confirma que está livre para exercer o cargo máximo no Tricolor, mas não poderá negociar com o poder público.

– Essa questão já foi totalmente decidida. Eu tenho autorização em acumular as funções. A única ressalva é a representação perante ao poder público. O vice geral ou outro dirigente terá de representar o clube. Não posso ir à Receita Federal tratar de parcelamento de tributos, não posso fazer o balanço contábil, mas posso conferir. Resumindo, não posso usar meu conhecimento qualificada de funcionário público e trazer benefício indevido ao clube – explicou Abad, garantindo que esta situação não trará prejuízo ao Fluminense:


 
 
 

– O Fluminense não vai sofrer nada com isso. O único risco é meu, que poderia fazer algo que não posso e perderia meu emprego.

Adversário de Abad, o advogado Mário Bittencourt questiona este impedimento:

– Nosso clube não pode ter o seu gestor parcialmente dedicado. A Receita Federal está preocupada com a função do auditor fiscal. Mas para o Fluminense, com tantas limitações, não será suficiente. O Fluminense precisa de um presidente 100% dedicado. Um presidente que possa representar o clube diante dos poderes públicos, União, Estado e Prefeitura.