PRÉ-JOGO - FLUMINENSE X UNIÓN ESPAÑOLA | COPA SUL-AMERICANA | NETFLU NA REDE
O time mais modesto do Fluminense e fazendo campanha claudicante no Campeonato Brasileiro tem tirado a torcida do sério. Criticado, Pedro Abad justifica a opção. Sem dinheiro para investir, o presidente admite que o trabalho é pesado e a longo prazo, mas prevê seu sucessor pegando um clube no qual não será obrigado a vender jogadores sempre. – Isso é um trabalho muito pesado, duro, sujeito a críticas porque o torcedor não entende. O que precisamos fazer para pagar dívidas é reduzir custo operacional. E custo operacional, num clube de futebol, você reduz a folha de salário, não tem jeito. Você, a priori, tem menos investimentos e, em tese, jogadores de menos expressão. Mas o torcedor precisa entender que isso é um ciclo. Você primeiro começa se enfraquecendo um pouco ou utilizando uma outra filosofia de montagem de elenco. Ninguém acreditava que faríamos um primeiro semestre como fizemos. Enquanto não tivemos contusão, o Fluminense encantou o país com um futebol ofensivo, rápido. E é isso que estamos fazendo, investindo melhor o dinheiro que temos. Temos ainda algumas situações contratuais que precisamos tentar resolver e em breve conseguiremos. Mas não é um trabalho para seis meses, pode levar dois anos. Mas não quer dizer que o Fluminense não vai estar forte. Perdemos um campeonato com erro do juiz e não estamos deixando a desejar. Tivemos muitas contusões e isso tem atrapalhado o rendimento esportivo. Estamos planejando chegar nos próximos três anos e que o próximo presidente tenha um clube que, talvez, não precise vender nenhum atleta, apenas se a proposta for exatamente vantajosa. Hoje temos algumas fragilidades e estamos trabalhando para que ela desapreça ao longo do tempo e tenha um controle maior dos atletas – disse.