(Foto: Nelson Perez/FFC)

Entre o período de 2007 a 2012, o torcedor tricolor comemorou três títulos nacionais e se acostumou com elenco recheado de grandes nomes do futebol brasileiro. Porém, desde 2013 a torcida do Fluminense tem demonstrado insatisfação com os planejamentos realizados e sente falta de conquistas e ídolos.

Um dos alvos da torcida é o atual presidente do clube, Pedro Abad. Eleito para o triênio de 2017 a 2019, o candidato da Flusócio, apoiado pelo ex-mandatário Peter Siemsen, não caiu no gosto dos torcedores. Em entrevista ao LANCE, Abad falou sobre o sacrifício da vida pessoal para gerir o clube e admitiu que se incomoda com as vaias.

 
 
 

– Dizer que não incomoda é mentira. Óbvio que é muito ruim você trabalhar 14, 16 horas por dia pelo clube, sacrificando vida pessoal e profissional às vezes, e as pessoas te vaiarem. Mas já houve períodos em que isso me afetava mais. Hoje eu entendo que é um direito legítimo do torcedor. Cabe a nós, com o resultado, mudar a percepção e o ânimo do torcedor. Sabemos que também tem política envolvida. Quando a política atua menos, o torcedor tende a se alegrar com as vitórias. Quando perde, é isso mesmo. Todos os presidentes com quem converso passam pelo mesmo problema, alguns não tão ostensivamente como aqui, mas todos tem essa questão – afirmou.