(Foto: Mailson Santana/FFC)

Sem desistir. Principal alvo de críticas por conta da situação atual do Fluminense, o presidente Pedro Abad desabafou ao portal Globo Esporte, na última semana. Compreendendo a postura do torcedor, ele salientou que também sente pela falta de títulos do clube nos últimos anos e que vem sofrendo bastante, incluindo no âmbito pessoal.

– Isso nunca passou pela minha cabeça. Quando se aceita ser presidente, se assume um compromisso com a instituição. O que você pensa deixa de ser relevante, em alguns momentos. Estou aqui para cumprir uma etapa que é dura. Não vou ter reconhecimento agora. A torcida quer time. O momento do clube é de reestruturação, então, o investimento é menor. Se o time não ganha, o xingamento é mais alto. Acho injusto, mas entendo. Não reclamo. É legítimo. O torcedor tem direito de não gostar de mim. Agora, eu quero ganhar também. Qual a lógica de eu perder convívio familiar, tempo profissional e momento de lazer? Se eu desistir no meio, estou jogando fora tudo. Não vou fazer isso. Agora, poxa, não dá para aturar torcedor com bomba no clube. Isso não leva a lugar nenhum. Isso destrói o patrimônio do clube. Imagina a situação: se está para contratar alguém e esse alguém vê bomba no Conselho, poxa, esse cara nunca vai querer vir. Isso que as pessoas não percebem! As pessoas estão atrapalhando o Fluminense. Eu não vou ir a reunião do Conselho para sair escoltado por segurança. Não vou – disse e complementou:


 
 
 

– Quer escrever que o Abad é o pior presidente do mundo, ok, é opinião. As pessoas têm direito de opinar. Não pode ameaçar, agredir funcionários, interromper reunião do Conselho. Isso está errado, isso prejudica o clube. Têm coisas que eu não aturo, como invasão do Conselho. Tem de haver respeito pela instituição que é a presidência do Fluminense. Não existe ter um conselheiro na tribuna ofendendo o presidente.