Abel promete time com alma no Maracanã em busca da vaga (Foto: Nelson Perez - FFC)

Não foram poucos os problemas para Abel Braga contornar na derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Goiás, quinta, no Serra Dourada, pela ida da quarta fase da Copa do Brasil. O técnico tricolor perdeu Henrique Dourado, lesionado, ainda no início do jogo. Além disso, teve Diego Cavalieri expulso. Na frente, Pedro não cumpriu bem o seu papel de segurar a bola. Ao comentar as perdas e a atuação dos jovens, o treinador reconheceu o peso das substituições forçadas no primeiro tempo e fez questão de defender o centroavante, assim como Marquinhos Calazans e Wendel por eventuais erros.

– Perder um jogador nunca é legal. Na hora que perdi o goleiro, o Marcos Júnior, que estava fazendo uma partida ótima, chegou para o preparador físico e falou: “Se tiver de me tirar, não tem problema, pois já estou cansado”. Naquele momento era ele quem puxava os contra-ataques, pois o Wellington joga nas costas do volante e ele aberto. No segundo tempo ele já estava deixando um espaço grande no meio e tirei. Não vou criticar o Pedro também. Ele entrou, tentou segurar a bola no ataque. Claro que vai errar, tinha zagueiro marcando, outro na sobra e não consegue chegar na bola, procura e não encontra ninguém para tocar. O objetivo é para ele vir para o meio, fazer como ponta de lança. Conseguimos algumas vezes, outras não. O garoto deu o máximo, fez o possível. O Wendel, até na irreverência de jogar futebol até passou a frente do Calazans para receber. Tem o negócio da juventude. Vou mostrar isso para ele. Com um a menos tocar no cara e passar? Ai erra e tem o contra-ataque. É coisa da juventude esse tipo de lance. Mas vão aprender. Nada a falar nem de Pedro, nem de Calazans, Wendel – afirmou.