(Foto: Mailson Santana/FFC)

Treinador do Fluminense desde o início do ano passado, Abel Braga tem sido alvo de assédio de outros clubes. No fim da temporada de 2017, inclusive, chegou a colocar em dúvida sua permanência no Tricolor. O técnico explica a decisão por continuar o trabalho e opina sobre o fato de, volta e meia, ter seu nome ligado a demais agremiações.

– Minha escolha é muito simples. Custei a dizer ao presidente que iria cumprir o meu contrato para pensar numa fórmula para dar seguimento a isso. Primeiro porque estou onde gosto de estar e também as pessoas que estou lidando. Da época do Horcades, Celso Barros, o próprio Peter, problemas com Abel são sempre zero. E as pessoas que estão trabalhando comigo hoje me identifico muito, como antes o Fernando Veiga, agora o Fabiano, o presidente do clube, ano passado foi o Torres. Foram muito felizes na contratação do Paulo (Autuori). Os jogadores compraram a ideia. Então dou prosseguimento ao meu trabalho. Se eu deixar de ser feliz, como em qualquer clube… Eu sei o seguinte, estou tirando o meu melhor, tudo o que posso do meu jogador. Essa é uma virtude grande que eu tenho: tirar o máximo dos jogadores. Se eu sentir que não tenho mais condições disso, pode mudar o cenário. Sobre o interesse desses clubes, passei a ter empresário há pouco. A 7 Braga Sports, 7 Sports Braga, nem sei direito, que é o Fábio. Mas meus maiores empresários sempre foram meus jogadores. Tem um jogador que tenho uma admiração enorme, nunca trabalhei com ele, e não tem um jogo que não me cumprimenta, é o Réver. Então esses são meus empresários. Da mesma maneira que falam que, “ah esse cara não vale porra nenhuma”, “esse cara é traíra”, falem que “esse cara é correto”, “trabalha pra caramba”. Pela minha idade, já trabalhei com quase todos, então isso me ajuda – disse.