(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Marcada para o dia 20, próxima quinta-feira, a reunião do Conselho Deliberativo para votar a aprovação – ou não – do impeachment do presidente Pedro Abad pode nem ocorrer. O mandatário segue fazendo tudo o que está ao seu alcance para evitar a sessão. Nesta terça-feira, por intermédio do advogado Fernando Setembrino Marquez de Almeida, torcedor do Flamengo, Abad – mesmo na condição de dirigente máximo do clube das Laranjeiras – processou o Fluminense e o presidente do Conselho, Fernando César Leite.

Baseado no estatuto do Fluminense, a defesa do presidente Pedro Abad apontou para supostas diversas irregularidades em torno da reunião desta quinta-feira, com horário definido para às 20h.

 
 
 

Confira o pedido de tutela de emergência, na íntegra, obtido pelo NETFLU:  

Conforme consta no estatuto do clube, após convocada Assembleia, pelo menos 150 conselheiros devem estar presente para a abertura da votação. A quantidade mínima necessária deveria ser menor para algumas entidades políticas do Flu, uma vez que, ao todo, há 218 integrantes no Conselho. Entretanto, a letra fria do estatuto fora seguida.

É importante frisar que a Flusócio e os Esportes Olímpicos, base de sustentação do presidente Pedro Abad, reclamam de suposta falta de transparência na escolha da comissão. A reclamação, endossada pelo mandatário, no entanto, foi deferida há algumas semanas.

Na última sexta, o advogado de Abad encaminhou a Fernando César Leite, presidente do Conselho do Fluminense, argumentos que colocam em suspeita a forma como o processo foi conduzido. Para Fernando, no entanto, todas as questões foram tratadas nas fases anteriores do processo e não há margem para dúvidas ou parcialidades.