Em julgamento realizado no começo da tarde desta quarta-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o pó de arroz foi liberado para poder ser utilizado pela torcida do Fluminense nos estádios. Um dos desembargadores do processo, Bernardo Moreira Garcez Neto, antes mesmo do veredito, defendeu o uso do talco.
– São assuntos para gerar notícia, não para provocar escândalo. É uma besteira, sempre houve e nunca ninguém foi ferido. O Estado deveria estar preocupado com outras coisas – afirmou.
Já o advogado tricolor Gustavo Albuquerque, responsável por ajuizar a ação do lado do também advogado Gabriel Machado, foi enfático ao afirmar que a decisão foi acertada e também criticar o fato do pó de arroz chegar a ter sido proibido.
– Foi feita a justiça após sete anos de processo. Era uma ação que não era para ter existido se não fosse a truculência por parte da Polícia Militar e o exagero na condução do processo por parte do Estado do Rio de Janeiro. Fico muito feliz dos desembargadores terem decidido assim. Vitória da torcida do Fluminense, que no momento difícil que está passando tem a oportunidade de garantir essa tradição para a eternidade – encerrou.