Com a negociação envolvendo o meia Nenê praticamente encerrada, o Fluminense volta seu foco para Paulo Henrique Ganso como a solução para um problema que vem assolando o clube há algum tempo: a escassez de meias de criação. Caso seja contratado, o meia ex-Santos vestirá a camisa 10 tricolor, número que tem trazido mais dores de cabeça para o torcedor do que alegrias nos últimos anos.

O último camisa 10 que deixou saudades no Flu foi Thiago Neves, campeão brasileiro em 2012. De lá para cá, todos que utilizaram o número não renderam tudo que se esperava, ou acabaram saindo do clube pela porta dos fundos. Em 2014, Wagner, até então reserva, assumiu a responsabilidade, mas não chegou a brilhar, e nunca foi unanimidade entre os torcedores.

 
 
 

Em 2015, um nome de peso causou alvoroço entre os tricolores: Ronaldinho Gaúcho. No entanto, a passagem relâmpago de apenas 11 jogos, nenhum gol e uma única assistência, decepcionou a maioria dos que apostavam em sua vinda. Já em 2016, outro que teve uma passagem meteórica: Diego Souza, que ficou apenas três meses no clube e pediu para sair, retornando ao Sport.

Ainda em 2016 e 2017, Gustavo Scarpa se tornou o novo dono da 10, mas sua saída traumática por conta de uma briga judicial com o clube fez do meia uma “persona non grata” nas Laranjeiras. Enfim, em 2018, Sornoza foi o protagonista da vez. O atleta sempre dividiu opiniões entre os torcedores e acabou deixando o clube rumo ao Corinthians em um momento de baixa.