(Foto: Mailson Santana/FFC)

História sem fim. Promessa de campanha do presidente Mário Bittencourt, o voto online não deve acontecer, de fato, nas eleições do Fluminense no final desta temporada. Se antes essa já era uma percepção de alguns dos principais conselheiros do clube, conforme apuração do NETFLU, agora a análise tomou conta da alta cúpula tricolor. A discussão, por sinal, segue causando muitos debates internamente.

Há pouco mais de um mês, o clube respondeu a uma ação pedindo explicações para a não implementação do sistema. Em resposta à ação, o representante do clube destacou que o Fluminense entende que voto online não é urgente e nem está previsto no Estatuto. Não houve absolutamente nenhum avanço na questão desde então.

 
 
 

Com a manifestação tricolor, todos agora têm ciência se o voto online será de fato implementado ou se será necessária uma Ação de Execução da Obrigação. Desta maneira, entende-se que a diretoria, encabeçada pelo presidente Mário Bittencourt, fica pressionada a respeito do tema, para os entusiasta da ação, embora esse caminho seja diferente do defendido pela atual gestão do Fluminense.

Recentemente, o Frente Ampla Tricolor (FAT) protocolou uma notificação judicial dirigida ao presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Braz Mazullo, cobrando um posicionamento sobre o voto online.

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha, alegam que o tema compete ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do Fluminense. E que seria casuísmo fazer agora nesta eleição, ou seja, precisa ser aprovada para valer a partir da próxima gestão.