É quase um consenso que o ano de 2016 não foi bom em várias áreas. Para os maiores clubes do Rio de Janeiro iniciou com a maioria sem estádio e com salários atrasados. Mas na próxima temporada, todos terão casa para jogar e com os vencimentos em dia.

O Fluminense, por exemplo, sofreu com atrasos nos repasses aos jogadores e também com o fato de ver o Maracanã fechado durante praticamente o ano todo. Para 2017, o estádio Giullite Coutinho, em Edson Passos, seguirá com o Tricolor, pelo meno até o fim do Estadual, bem como os salários em dia do final de 2016. O clube ainda aguarda a solução do impasse sobre o futuro do Maracanã e pode voltar ao local.

 
 
 

No Flamengo, a nova realidade será mantida, com contas e salários em dia. Somado a isso, o clube resolverá o problema de viajar pelo país por conta da falta de uma casa. O Rubro-Negro assinou um contrato de locação de três anos com a Portuguesa, fazendo da Arena da Ilha seu estádio para as próximas temporadas – enquanto aguarda um desfecho sobre o Maracanã.

Para o Vasco, a mesma casa de sempre: São Januário. Mas com contas e salários em dia. Em recente entrevista, o presidente Eurico Miranda comentou a situação atual das finanças do clube.

– O próximo ano será muito melhor neste sentido. Fizemos um grande esforço nas finanças. Será muito melhor para o Vasco em termos de resultados no futebol, mas com absoluta consciência. Será um investimento mais ousado, mas com certeza, repito, com responsabilidade – disse o mandatário.

No Botafogo, contas também em dia e a volta para a velha casa. A maior do Rio de Janeiro em atividade no momento. Com o Engenhão liberado, o time terá seu estádio à disposição já a partir de janeiro. A casa alvinegra será até palco de jogo da seleção: o beneficente Brasil x Colômbia, com renda revertida para os familiares das vítimas fatais da tragédia com o voo da Chapecoense.