(Foto: Mailson Santana - FFC)

A Superliga feminina de vôlei foi interrompida sem campeão em virtude da pandemia de coronavírus. O Fluminense havia se classificado para as quartas de final com o sétimo lugar geral. Apesar de tal interrupção, a oposta tricolor Paula Borgo ficou satisfeita com a temporada.

Um dos destaques do Fluminense na competição, a jogadora ainda disputou o Pan-Americano em Lima, no Peru, com a seleção brasileira e estreou na Liga das Nações com medalha de prata.

 
 
 

Veja entrevista de Paula Borgo ao site oficial do Fluminense:

Em 2019 você disputou os Jogos Pan-americanos e a Liga das Nações, pela seleção brasileira, e a Superliga pelo Fluminense. Como você avalia sua temporada?

— Foi uma experiência incrível para mim ter jogado a liga das nações. Tive a oportunidade de crescer como atleta e aprender muito. O Pan também foi muito legal, joguei em uma posição que não é a minha (ponteira) e foi muito bom pela superação. A temporada no Flu foi maravilhosa. Nosso grupo era muito bom, pude voltar a ser titular e, com certeza, foi uma temporada de muito crescimento pra minha carreira.

Sonha disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio? Você já teve alguma conversa com o Zé Roberto sobre o assunto?

— Acho que é o sonho de toda atleta jogar uma Olimpíada e o meu também é.

Você foi uma das principais pontuadoras da Superliga e protagonista do Fluminense na competição. Como foi lidar com essa responsabilidade?

— Foi muito bom para mim a responsabilidade de ajudar o time, de saber que precisava dar sempre meu melhor em todos os jogos para ajudar as minhas companheiras.

O Fluminense foi o primeiro clube de futebol que você defendeu. Foi diferente? O que achou da experiência?

— Foi muito legal ver torcedores de futebol, que amam o esporte, torcendo por nós no vôlei. A energia é muito bacana!

Devido a pandemia de coronavírus, a Superliga feminina ficou sem campeão pela primeira vez e os Jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados. O que achou dessas decisões?

— Achei a decisão certa! Vivemos um momento difícil no mundo e precisamos pensar na saúde de todos, isso vem antes de qualquer competição.