20150702_deputadopaulopimenta-fluminense_reproducaoNão demorou nem dois dias para que o deputado do PT-RJ, Paulo Pimenta, voltasse atrás no que disse a respeito do Fluminense, quando comparou o presidente da câmera, Eduardo Cunha, ao Tricolor, dizendo que o político não aceitava perder e se utilizava do tapetão para isto. Em cima disto, o presidente tricolor, Peter Siemsen, prometeu entrar com uma ação judicial contra Pimenta. Na fanpage do deputado, no Facebook, diversas torcedores do Flu foram criticar e reclamar da declaração dada, que ele considerou uma brincadeira.

Nesta quinta-feira, ao lado de dois anônimos (e supostos) torcedores do Fluminense, disse que tudo não passou de “uma analogia injusta”. Leia a íntegra da declaração:

 
 
 

“Prezada torcida do fluminense e presidente Peter (Siemsen),

“Quero conversar com vocês. Eu sei que a torcida do Fluminense está muito indignada. Tenho aqui dois amigos que são torcedores do Fluminense e que, assim como vocês, não gostaram da minha brincadeira.

“A verdade é que eu quero que vocês entendam que, muitas vezes na política, acabamos buscando uma linguagem simples, uma metáfora, uma brincadeira para fazer com que a nossa mensagem chegue de maneira mais simples ao povo brasileiro. E acabei fazendo uma analogia injusta.

“Eu não poderia, de fato, ter comparado o Fluminense ao presidente da casa, Eduardo Cunha. Não foi minha intenção ofender alguém. Foi uma maneira de fazer com que a minha mensagem chegasse, como chegou, a todo o Brasil.

“Não tenho nada contra o Fluminense. Tenho o maior respeito por vocês. Foi bom humor, brincadeira, uma flauta, né?”

(Neste momento, um dos supostos torcedores do Fluminense explica o termo)

“Para quem não sabe, lá no Sul, flauta é o que chamamos aqui de corneta, de trolagem.”

(Paulo Pimenta retoma a palavra)

“E faz parte do futebol, do senso comum, e quero que vocês compreendam essa questão. Quero que, publicamente, vocês se sintam abraçados por esses dois torcedores do Fluminense que lutam, assim como eu, por justiça e por verdade.”


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