RODOLFO – NOTA: 4,0

– É exagero dizer que falhou no gol do Cruzeiro, mas não dá para negar que era uma bola defensável. No único chute a gol do adversário na partida (ao todo, foram 19 finalizações do Flu contra uma da Raposa), a bola entrou. Fez jus ao apelido de “chama gol” dado pelo torcedor tricolor.

 
 
 

GILBERTO – NOTA: 6,0

– Uma das principais armas ofensivas do time no jogo, fez uma partida que lembrou o Gilberto de 2018 do meio para frente. Atrás, porém, faltou atenção na cobertura no lance do gol do Cruzeiro. Verdade seja dita: a falha foi mais coletiva do que de um jogador só, já que a defesa inteira parou e não viu Pedro Rocha entrando livre.

NINO – NOTA: 5,5

– Partida segura do jovem zagueiro, que vem se firmando na equipe com a lesão do titular e capitão Digão. Bem nas antecipações e nas jogadas pelo alto, não teve muito trabalho com o ataque cruzeirense, que agrediu muito pouco e deu apenas uma finalização.

MATHEUS FERRAZ – NOTA: 7,0

– O xerife tricolor colocou Fred no bolso. O camisa 9 do clube mineiro não teve sossego durante os minutos que ficou em campo e não conseguiu se criar. Impressionante sua eficiência tanto pelo alto, quanto nas intervenções por baixo. Ainda foi o autor da assistência (mesmo que sem querer) para o gol de João Pedro.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 5,5

– Presença constante no ataque, apareceu bastante no apoio, mas pecou um pouco nos cruzamentos. Defensivamente, fez uma partida segura impedindo as subidas do Cruzeiro pelo lado direito do campo.

ALLAN – NOTA: 6,0

– Vem se firmando cada dia mais no time titular. Partida muito segura como primeiro volante, tanto na marcação, quanto nas saídas de jogo. Não pode mais sair da posição mesmo com os retornos de Airton e Bruno Silva, que estão lesionados. Admita, Diniz!

DANIEL – NOTA: 5,0

– Fez um bom primeiro tempo com bastante movimentação e um índice alto de acerto nos passes. Na segunda etapa, porém, cansou e foi substituído por Ewandro para dar mais velocidade ao time na frente.

LÉO ARTUR – NOTA: 5,0

– Assim como Daniel, teve uma boa primeira etapa. Demonstrou qualidade no passe e quase fez um belo gol de fora da área, em bola colocada que passou raspando a trave esquerda de Fábio. No segundo tempo, caiu de produção.

PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 6,0

– Se peca na ausência de dinamismo no jogo em alguns momentos, hoje, pelo menos, não faltou vontade. Deu boas enfiadas, que poderiam ter sido melhor aproveitadas por seus companheiros, e também não deixou a desejar na entrega na marcação sem a bola, roubando algumas e mostrando comprometimento na função.

LUCIANO – NOTA: 4,0

– Partida fraca. Errou a maioria das jogadas que tentou e destoou do restante do time com passes errados e escolhas equivocadas. Não parecia estar na mesma sintonia dos seus companheiros.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 5,5

– Se falta na técnica, compensa na raça. É brigador e não desiste de nenhum lance, porém, precisa melhorar um pouco na finalização. Mas, de fato, rende melhor jogando pelos lados do campo e utilizando sua melhor característica: a velocidade.

(EWANDRO) – NOTA: 4,5

– Teve uma boa oportunidade em enfiada de bola de Paulo Henrique Ganso, mas pegou totalmente torto na bola e isolou cara a cara com Fábio. Tem velocidade, mas falta mais tranquilidade e inteligência na hora de finalizar e definir uma melhor jogada.

(MARCOS PAULO) – NOTA: 6,0

– Entrou muito bem no lugar de Léo Artur e deu um gás a mais na segunda metade da etapa complementar. Por muito pouco não fez um golaço de fora da área em chute colocado por cima de Fábio. A bola bateu caprichosamente no travessão para desespero do atleta e do torcedor.

(JOÃO PEDRO) – NOTA: 6,5

– Entrou para mudar o destino do Fluminense na partida e, quem sabe, na Copa do Brasil. Mesmo tendo jogado 15 minutos, mostrou que tem estrela e faro de gol ao aproveitar um toque de cabeça de Matheus Ferraz dentro da área para fuzilar Fábio e empatar a partida aos 48 do segundo tempo. Merece mais chances com Diniz.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 6,5

– Boa escalação. A exemplo do jogo contra o Botafogo, não teve medo de colocar seu time para frente com um meio-campo leve e que sabe jogar. Por muito pouco, não sofreu o mesmo castigo do Clássico Vovô e saiu derrotado mesmo com quase 70% de posse de bola e 19 finalizações contra uma do adversário. O empate no fim deixou o placar menos injusto. O trabalho tem que seguir, mas são necessários ajustes, principalmente na criação das jogadas e nos arremates. É muito controle de jogo para pouca eficiência.