MURIEL – NOTA: 6,5

– Quase não trabalhou, já que o Peñarol chegou poucas vezes com perigo. Porém, quando exigido, correspondeu e fez boas defesas para garantir o placar. Atuação segura. Sem culpa no gol do time uruguaio.

 
 
 

IGOR JULIÃO – NOTA: 7,5

– Já havia feito uma ótima partida em Montevidéu e repetiu a dose no Maracanã. Seguro na marcação, fez ainda boas jogadas no ataque. Foi dele o cruzamento certeiro na cabeça de Marcos Paulo que abriu o caminho para o triunfo. Vai, aos poucos, mostrando que pode tomar a vaga de Gilberto.

DIGÃO – NOTA: 6,0

– Ganhando mais confiança e ritmo com o passar dos jogos. Foi muito bem pelo alto, mas ainda peca em algumas bolas por baixo. Teve pouco trabalho, já que o Peñarol não apresentou muitas armas para colocar a defesa do Flu para trabalhar.

NINO – NOTA: 6,0

– A exemplo de seu companheiro, fez uma partida praticamente perfeita pelo alto. Por baixo, assustou com algumas saídas erradas e um recuo curto para Muriel no segundo tempo, mas não comprometeu.

CAIO HENRIQUE – NOTA: 6,5

– Se faltou um pouco mais de presença ofensiva, sobrou na defesa. Marcou muito bem as subidas do lateral-direito uruguaio. Na frente, embora tímido, participou da jogada do terceiro gol, chutando para Marcos Paulo aproveitar o rebote do goleiro Dawson.

ALLAN – NOTA: 7,0

– Dá gosto de ver como a saída de bola do time fica refinada quando ele está em campo. Allan vem sendo uma grata surpresa no Fluminense e se mostra jogo após jogo um dos atletas mais importantes para o esquema do Diniz. Aquele que tira a bola de trás com qualidade e inicia as jogadas de ataque.

DANIEL – NOTA: 6,0

– Não teve nenhuma participação decisiva nos gols do Fluminense, mas segue apresentando um futebol agradável de se ver. Com bom aproveitamento nos passes e visão de jogo, tem auxiliado a equipe nas saídas de jogo e sido peça importante no meio-campo. Falta chegar mais na frente e ter mais coragem para finalizar.

PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 7,5

– Jogou de terno mais uma vez. A classe de Ganso com a bola nos pés é de deixar qualquer torcedor boquiaberto. Acha os espaços onde poucos veem e organiza o jogo do Fluminense com toques simples, mas que só um atleta de sua qualidade consegue. A enfiada de bola para Caio Henrique no lance do terceiro gol de Marcos Paulo foi coisa de cinema.

YONY GONZÁLEZ – NOTA: 7,5

– Vive grande fase com o manto tricolor. Marcou mais um gol, o segundo do Fluminense no jogo, em chute cruzado. Tem sido uma das principais válvulas de escape da equipe nos contra-ataques com suas arrancadas e disposição nunca falta para o colombiano, que já caiu nas graças da torcida.

MARCOS PAULO – NOTA: 8,0

– Desencantou a joia tricolor. Já não é de agora que Marcos Paulo vinha se destacando com ótimas atuações, mas faltava algo: o gol. E hoje ele veio, e em dose dupla. O moleque de Xerém abriu o placar em cabeçada certeira com 1 minuto de jogo e fez o terceiro aproveitando a sobra do goleiro na pequena área para se afirmar de vez na equipe titular do Flu.

PEDRO – NOTA: 7,5

– Faltou o gol do artilheiro, mas o passe “pornográfico” de calcanhar para Yony González marcar o segundo do Tricolor na partida valeu como se fosse. Diferente da última partida contra o São Paulo, onde foi apagado, se movimentou mais, buscou o jogo e se apresentou bem nas jogadas de ataque.

(BRUNO SILVA) – NOTA: 5,0

– Entrou no lugar de Ganso para poupar o camisa 10 e fechar um pouco a marcação no meio, já que o Peñarol tentava ameaçar em seus últimos suspiros. Não comprometeu atrás, mas irritou o torcedor com os passes errados. Em um contra-ataque três contra dois, errou um passe fácil de cinco metros e matou toda a jogada, arrancando palavrões do torcedor na arquibancada.

(PABLO DYEGO) – SEM NOTA

– Entrou nos minutos finais e pouco tocou na bola.

(DODI) – SEM NOTA

– Entrou nos acréscimos da segunda etapa.

FERNANDO DINIZ – NOTA: 7,5

– Não inventou e manteve o mesmo time que venceu com autoridade o Peñarol na ida em Montevidéu. Mandou muito bem em escalar Igor Julião na direita, que não só foi mais efetivo que Gilberto na frente, como correspondeu na marcação com uma bela exibição. Se no Brasileirão os resultados não saem, não se pode dizer o mesmo da Sul-Americana, onde o time joga bonito e vai avançando com certa tranquilidade. Fica a torcida para a reação no campeonato nacional.