Mais polêmica em torno das reuniões do Conselho Deliberativo (CDel) do Fluminense. Buscando uma oportunidade de assistirem aos encontros como ouvintes, sócios não têm tido sucesso em suas investidas, esbarrando em barreiras não solucionadas pelos dirigentes do CDel.

O NETFLU apurou que, estatutariamente, como ocorriam nas reuniões presenciais, os sócios têm direito de participar quando não há uma pauta secreta em voga. Com o implemento da ferramenta “Zoom”, no entanto, os sócios não recebem qualquer informação para poderem se inscrever. Assim sendo, um grupo de conselheiros tomou a iniciativa de informar os associados do clube sobre a possibilidade de participarem dos encontros.

O Fluminense mantém o conservadorismo nessa esfera. Diversos clubes já transmitem suas reuniões do CDel através da internet, para que qualquer sócio consiga acompanhar. No caso do Tricolor, a burocracia excessiva atrapalha nesse sentido, conforme o relato para o NETFLU de alguns sócios que já tentaram se inscrever.

Até mesmo a instituição, por intermédio do site oficial, deveria informar tal possibilidade aos sócios, mas nada disto é feito. Os associados sequer recebem link para poderem pleitear qualquer tipo de inclusão.

Até o momento, mais de 10 sócios, informados por um grupo de conselheiros, já se inscreveram para a reunião do dia 28 de janeiro, apesar de não terem certeza da liberação de suas participações como ouvintes. Neste encontro, o clube discutirá a revitalização das Laranjeiras, o ato trabalhista e o pedido de Diego Perez (Caso Live Sorte) para a liberação do áudio da reunião em que o presidente Mário Bittencourt e o vice jurídico, Heraldo Iunes, falaram sobre a relação com a empresa e, supostamente, teriam ferido a honra de Diego.