(Foto: Lucas Merçon - FFC)

O Fluminense, em período de dificuldades financeiras, segue sem um patrocinador master. Em entrevista coletiva realizada na tarde de quinta-feira, no CT Carlos José Castilho, Mário Bittencourt voltou a abordar a questão. O presidente destacou as negociações e afirmou não poder aceitar fechar com alguma marca por valor mais barato unicamente para ter. Além disso, lembrou que desde o início de sua gestão, em junho, já acertou com empresas para outros espaços no uniforme da equipe.

— Eu já falei e vou repetir. Na campanha, fomos procurados por duas grandes empresas. Acredito eu que, em razão das verbas de marketing serem decididas no ano anterior, essas empresas entenderam que os valores não teriam como aceitar sem aprovação dos seus conselhos. O torcedor tem de entender que o patrocínio master, hoje no Brasil, é uma receita importante, mas antes de tudo é um posicionamento de marca. Eu não posso aceitar ter um patrocínio master muito mais barato do que ele vale pois eu desvalorizaria a marca do Fluminense – disse, complementando:


 
 
 

— Eu olhei o vídeo da nossa virada sobre o Grêmio. Na época, não tínhamos nada. A camisa era totalmente branca. Chegamos em novembro com patrocínio no omoplata, na barra lateral, nas costas, na barra frontal. Conseguimos, enfim, diversos patrocínios que somados equivalem o que um master pagaria. Vamos continuar buscando, claro, o master. Mas não posso reduzir o nosso valor sob risco de prejudicar quem já é nosso parceiro.