Luiz Alberto foi campeão da Copa do Brasil pelo Fluminense (Foto: Photocamera)

Campeão da Copa do Brasil com o Fluminense em 2007, onde também foi vice-campeão da Libertadores no ano seguinte, o zagueiro Luiz Alberto conviveu em boa parte da carreira levantando troféus, mas também passou por algumas saias justas, a exemplo da sua passagem pelo Boca Juniors, em 2010.

Após deixar o Tricolor das Laranjeiras, onde formou dupla de zaga com Thiago Silva, o defensor, que hoje está sem clube, assinou com o Xeneize para sua segunda experiência fora do país, depois de passar pelo futebol francês (Bordeaux) e espanhol (Real Sociead), mas não guarda boas lembranças do pouco tempo que morou em Buenos Aires.

 
 
 

– Não diria maltratado, mas pelo pouco que eu tive lá, se você me perguntar se eu voltaria hoje, com certeza eu falaria não. E com certeza se alguém que tivesse uma proposta para ir para lá e me perguntasse, eu falo para não ir. O tratamento é complicado. A forma deles tratarem os brasileiros não é a forma que o brasileiro trata eles aqui, totalmente diferente. Eu não sei se a é a cultura deles, não sei o que é, mas a gente abraça muito mais a eles do que eles a gente. Para mim foi uma experiência horrível, muito ruim – afirmou Luiz Alberto.

Recordando de algumas das poucas e boas que passou na capital portenha, o defensor que hoje está com 40 anos, falou que até para pegar táxis na cidade teve dificuldade. Com família grande, com sua mulher, mais dois filhos e ainda uma empregada, Luiz Alberto sempre recebia um ‘não’ dos motoristas ao tentar colocar cinco pessoas em um mesmo carro.

– Tive muita dificuldade com a minha família em questão das coisas que foram prometidas. Questão de carro, prometeram carro, não deram carro, aí eu tive que andar de táxi, aí a gente entrava no táxi, era eu, meus dois filhos, minha esposa e a menina que foi ficar com a gente e os taxistas não aceitavam, aí queriam que a gente entrasse em dois táxis, então são coisas desnecessárias, que no Brasil passaria batido, o povo abraça muito mais. Foram pequenos detalhes que me chatearam. O clube também não vivia um bom momento, não sei se foi por conta disso – completou.