Pré-candidato à presidência do Fluminense, Celso Barros comentou sobre a censura imposta ao NETFLU. A direção do clube proibiu o site número 1 da torcida tricolor de realizar a cobertura jornalística em suas dependências, como a sede, em Laranjeiras, e o CT, na Barra. O mandatário da Unimed-Rio se surpreendeu com a notícia.

– Eu sempre achei que o NETFLU era um site independente, mas que tinha uma tendência pró-direção do clube e até para o grupo político da Flusócio. Mas o que acontece nesse momento é que o Fluminense trata mal os parceiros. Então, se vocês fossem ou não uma voz da direção do clube, não me surpreenderia serem tratados mal. A mídia é livre para publicar o que quiser, incomoda, mas tem que respeitar. A posição do Flu naquele momento, véspera de completar 114 anos, foi pouco feliz, equivocada e que nada vai agregar ao Fluminense. Vejo tudo isso de forma triste – lamentou o empresário, que opinou sobre o modelo de gestão atual do clube:

 
 
 

– Acho que o Fluminense tem de pensar de uma forma mais clara na questão do futebol. Todos os dois, CT e parte social, têm de ser cuidado. Eu vi nessa semana, acho que no próprio NETFLU, um vídeo de mosquitos no vestiário. Terrível. Hoje eu fico perplexo com o dinheiro que o clube investe no futebol. Agora eles contratam Deus e o Diabo na terra do sol. Na nossa época, não tinham um tostão e sobrecarregavam inclusive o patrocinador.