Oi pessoal!

 
 
 

Que FlaxFlu foi aquele! Revivi aquela vez em que Ricardo Pinto se disse honrado em tomar gols de Zico, tamanhas a fraqueza do time que estava atordoado em campo e a minha desolação.

Sabia que essa escalação era enganadora, que anunciava desilusões, mas não uma trauletada logo no 1° embate com um adversário com mínima presença ofensiva!

E veio a tortura: – Por que ainda acompanho o Fluminense ?! Por que ainda me deixo afetar? Enfim, por que perco um tempo que poderia aproveitar com estudo, leitura, lazer?

Não há prazer em ser Fluminense nos últimos seis anos! Porque contamos nos dedos os jogos em que vimos o Fluminense que nos fascina em campo.

Tem sido desolador, cansativo, desgastante assistir a 99% dos jogos do clube mais importante da história do futebol no Rio de Janeiro.

Não aguento mais vê-lo atuar como um pigmeu, sem ambição alguma, a não ser, vender jogador e se manter na Série A.

É um soco no meu estômago essa pequenez, essa ausência de protagonismo, o Fluminense nem coadjuvante é mais!

Chegou a mero figurante. Por pouco vai encarnar o “Bozó”, personagem do lendário Chico Anysio.

Não tem mais graça a desgraça dessa minimização, desse apequenamento, inclusive, em campo.

Escalar sete jogadores mais defensivos, só três ofensivos e querer vencer atacando com laterais, zagueiros e volantes já passou de uma bengala psicológica para uma afronta, uma agressão.

NINGUÉM ATUA ASSIM NO BRASILEIRO!

E lá vai o insosso time da Flusócio, que usa e abusa da camisa mais bonita do mundo, nos fazendo passar vergonha atrás de vergonha, impunes, fora e dentro de campo.

Entra técnico e sai técnico e estes fazem os absurdos que quiserem, brincando de treinar o Fluminense através do programa de computador.

É um deboche e desrespeito à grandeza da nossa raiz, do nosso DNA que, mesmo com “timinhos”, jogava com honradez, sem se diminuir, inclusive, conquistando muitos títulos sobre times considerados seleções!

Essa direção que nunca teve noção do que seja futebol (e ainda está desmoralizada) caiu em descrédito, mas nada acontece.

Eles convenceram a nova geração de tricolores de que o Fluminense é desse tamanheco! Um micróbio. Um coitadinho. Um figurante.

Se o “Zezinho” que eles contratam para treinar escalar Júlio César, Ibañez, Gum, Paulo Ricardo, Digão; Mateus Norton, Jadson, Richard e Dodi; Léo e Ayrton Lucas, não tem direção que impeça o devaneio do técnico.

Para essa direção basta manter o Fluminense médio, medíocre, mediano, entre 10° e 16° que está bom demais. É só não entrar no Z4 que está bom…

NÃO ESTÁ BOM, NÃO! NÃO ESTÁ BOM PORCARIA NENHUMA! ESSA TORCIDA MERECE UM TIME COM ESCALAÇÃO DE CLUBE GRANDE QUE É!!

Não vemos esses técnicos escalarem jogadores assim em outros clubes. Nem sendo rebaixado no Coritiba, o senhor Marcelo Oliveira OUSOU jogar com 900 zagueiros e 700 volantes!

Nem no Botafogo, Ceará, Bahia, Vitória, Sport deixam o treineiro inventar assim!

Estou exausta e sem entender que amor é esse que sinto pelo Fluminense. Um amor que “tudo sofre, tudo perdoa”, incondicional, mas não passivo, embora inútil que se sente solitário nessa luta pela restauração da nossa dignidade, roubada pelos vampiros da facção de amigos.

Nesse dia 17 de outubro completo um ano de NETFLU. Em 2019, completarei uma década escrevendo sobre futebol; do Jornal da Cidade até esse lar tricolor.

O futebol brasileiro murchou, o meu eterno amor Fluminense está sofrendo um processo sofrido de eutanásia e tudo o que sinto e preciso gritar em silêncio é para que, ao menos, eu seja poupada dessa humilhação de 7-3-0.

“Ain, mas você só fala e reclama do 3-5-2. Ganhamos 10 partidas seguidas, marcamos 99 gols, não sofremos nenhum. Chega, né?”

Ah, NÃO CHEGO NÃO! Venceu adversários fraquíssimos jogando assim! Foi um vexame contra o “Mal”! Não vai vencer o Atlético-MG se continuar com essa palhaçada de escalação!

Não aceito calada ser pisoteada como torcedora do Fluminense com esse grau de covardia, medo, deboche!

O dia que eu parar de criticar o mínimo detalhe que faz toda a diferença em campo, provavelmente, será quando eu não mais respirar.

Até lá, resta torcer para que Leandro Dias me mande falar com o R.H. (risos). Por fim, “boss” e Paulo Brito: não tenho palavras para agradecer esses 12 meses!

Não sei dimensionar a gratidão que sinto pela confiança, a liberdade e a gentileza com que me acolhem no site número 1 da torcida mais linda do mundo.

Aos tricolores que me leem e cornetam também, claro, eu registro com alma verde, branco e grená, como é bacana a presença de todos vocês, trocando impressões, críticas e gritos de gol comigo aqui.

Muito obrigada de coração. Mesmo.

Contagem Regressiva: faltam 1 ano e 73 dias para o fim da gestão Abad.

Vamos sobreviver, Nense! Essa penumbra só nos mostra o quanto esse clube é indestrutível. Amo ser uma célula dentre milhões que compõe uma torcida diferenciada e especial.

Juntos, vamos sobreviver! Sem tanta conivência. Apoiando e cobrando. Cobrando e apoiando. Para que meia dúzia de dirigentes numa sauna não destrua a mais bela fortaleza do futebol brasileiro: o nosso DNA Tricolor.

Fraternalmente, ST.