O Fluminense foi o primeiro grande clube do Brasil a conseguir um acordo salarial com os jogadores no início do isolamento social, devido a pandemia de coronavírus. Apesar da diminuição de 25%, o clube, através do presidente Mário Bittencourt, se comprometeu a pagar em dia. Caso isso não ocorra, terá de pagar o valor integral dos salário depois.

A cláusula de inadimplência deixou torcedores preocupados, afinal, o clube atravessa uma crise financeira que foi potencializada pela quarentena e pela paralisação dos campeonatos no país. Questionado se não foi assumir um risco muito grande com essa condição, Mário Bittencourt, mandatário tricolor, garantiu que não e tratou de apresentar a situação pelo lado positivo:

 
 
 

– Eu não me preocupo com a cláusula porque, em caso de não cumprimento, poderemos quitar ao longo do ano a diferença daquilo que eles abriram mão. O Fluminense não está tendo nenhuma penalidade. O acordo foi ótimo, maravilhoso. Estamos tendo um deságio bom nesse momento, importante para o clube, que está conseguindo manter os empregos também graças a isso e aos gerentes e diretores que abriram mão espontaneamente de parte de seus salários – disse e concluiu.

– Se por um acaso, em razão da enorme dificuldade que o clube atravessa, das penhoras que tem, se a pandemia continuar, aí vamos ter que rever o acordo. Pode repactuar até o meio do ano que vem, enfim… A gente vai se entender, tenho certeza. Mas se depois de tudo isso, de se entender de novo e não cumprir, pode ter certeza que mesmo assim o Fluminense saiu com algum tipo de resultado positivo porque não tem juros, correção… É o que deixei de pagar parcelado para frente.