(Foto: Mailson Santana - FFC)

Com média de idade de 23 anos e seis meses, o elenco do Fluminense é o mais jovem entre os 20 clubes da Série A. Esse fator idade torna-se ainda mais decisivo em ano de Copa do Mundo, já que o Brasileirão teve seu início antecipado (período mais curto de pré-temporada) e terá o calendário mais apertado, é o que destaca o comentarista da TV Globo, Júnior:

– A média de idade influencia porque o Brasileirão é muito longo, e as equipes que tem média de idade muito alta podem estar atuando em duas competições ao mesmo tempo, com Libertadores, Sul-americana e Copa do Brasil rolando. Com essa intensidade em que se está jogando hoje em dia, o jogador mais velho tem maior dificuldade de rendimento e, depois, de recuperação. O ideal é haver um equilíbrio entre experiência e juventude para que a equipe consiga manter um padrão de atuação – afirmou o comentarista da TV Globo.


 
 
 

No entanto, de acordo com o comentarista do SporTV, Wagner Vilaron, algumas vezes a utilização desses garotos é a única saída dos clubes:

– O que eu lamento é que quando se opta por investir na garotada, geralmente não é por uma convicção, e sim por uma necessidade. É o caso do Fluminense. Não é que o Fluminense tenha projetado estar hoje com a equipe mais jovem. Ele precisou estar por causa de uma questão financeira. O planejamento, geralmente, é atropelado. Não é uma coisa estudada – analisou o jornalista.

A título de curiosidade, o jogador mais novo do campeonato é o atacante do Santos Yuri Alberto, de 17 anos. O mais velho: Magrão, goleiro do Sport, com 41.