fredFred foi eleito pelos torcedores e, especialmente, pela mídia, o grande vilão do futebol brasileiro após o histórico 7 a 1 na Copa do Mundo, que completa exatamente um ano nesta quarta-feira. Entretanto, para os tricolores, o centroavante continua mais ídolo do que nunca. Artilheiro isolado do último Nacional, também foi o goleador máximo do Estadual deste ano. O portal Uol listou sete motivos para o aumento de sua idolatria no clube onde viveu e vive a melhor fase da carreira:

 


 
 
 

1) Recepção de ídolo

Nos dias seguintes ao 7 a 1, a torcida do Fluminense foi a única a defender o camisa 9 das intensas críticas pelas más atuações. A pressão era tanta que Fred pensou em abandonar o futebol brasileiro, mas foi convencido a ficar pelas demonstrações de carinho dos tricolores em seu retorno. No primeiro dia de trabalho nas Laranjeiras, inclusive, ele foi homenageado por crianças e até mesmo no caminho que fez de carro para chegar ao clube, com palavras de apoio em placas colocadas pelo trajeto.

 

2) ‘Fico’ após saída da Unimed

Um dos maiores temores da torcida do Fluminense era de que Fred deixasse o clube junto com a Unimed Rio, ex-parceira tricolor que pagava a maior parte de seu salário até o fim do ano passado. No entanto, ele não só permaneceu no clube como assinou novo contrato de quatro anos com redução salarial e promessa de encerrar a carreira nas Laranjeiras.

 

3) Volta do bom futebol (e dos gols)

Antes da Copa, Fred vivia momento ruim pelo Fluminense causado por lesões e um rendimento irregular em campo. Após o Mundial, porém, a maré mudou nas Laranjeiras: Fred marcou, ao todo, 32 gols em 49 jogos pelo Tricolor, uma excelente média de 0,65 por partida. Com isso, o centroavante conquistou as celebradas artilharias do Campeonato Brasileiro do ano passado (18 gols) e do Campeonato Carioca deste ano (11 gols).

 

4) Solidariedade tricolor

A Copa apagada de Fred aconteceu em momento muito delicado para o Fluminense. Com o clube bombardeado de críticas pela permanência na Série A através dos tribunais em 2013, a solidariedade da torcida ao ver o mesmo se repetir com seu principal ídolo recente foi instantânea. Ainda mais porque o capitão vestiu a camisa desde o início, defendendo o lado tricolor na disputa judicial com Portuguesa e Flamengo.

 

5) Fim das lesões

Sob os cuidados do fisioterapeuta Nilton Petrone, o Filé, Fred finalmente se afastou do estigma das lesões no Fluminense. O jogador chegou a ficar mais de um ano sem qualquer problema físico e desfalcou o time em raras ocasiões desde a Copa. Sintoma disso é o número de partidas feitas nos últimos 12 meses mesmo com o período de folga que ganhou após o Mundial: 49 jogos contra apenas 25 em 2013.

 

6) Paz com organizadas

Embora tenha sido recebido com críticas de outras torcidas no retorno da Copa, Fred conseguiu reconquistar algo que tinha perdido antes de ir para o Mundial: o respeito e admiração das torcidas organizadas do Fluminense. Os gols e a postura mais ‘família’ do camisa 9 nos últimos meses foram fundamentais para que ele tenha unanimidade que não viveu nem mesmo nos melhores momentos nas Laranjeiras.

 

7) ‘Tio’ da garotada

Em alta no campo e com a torcida, Fred ampliou ainda mais a posição de líder no elenco. O jogador aumentou a idolatria ao assumir o papel de ‘tio’ de revelações como Gérson, Kenedy, Marlon e Robert. Os tricolores reconheceram a importância da atitude e hoje o camisa 9 é considerado fundamental no processo de reformulação pós-Unimed.


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