Giovanni foi um dos sete reforços do Fluminense para a temporada (Foto: Bruno Haddad - Fluminense FC)
Giovanni foi um dos sete reforços do Fluminense para a temporada (Foto: Bruno Haddad – Fluminense FC)

Um dos sete reforços do Fluminense para esta temporada, Giovanni falou com exclusividade ao NETFLU sobre seu momento, a titularidade na equipe tricolor, o começo de fama, adaptação ao Rio de Janeiro e muito mais. Confira aqui o bate-papo com o lateral-esquerdo na íntegra:

Titularidade quase imediata
– A gente sempre tem o pensamento de chegar e poder jogar, apresentar o nosso futebol. Em equipe grande a concorrência é muito maior. Nos trabalhos nos EUA, era o Guilherme Santos que trabalhava como titular e eu esperei a minha oportunidade, dada ainda lá.

 
 
 

Camisa pesa?
– Pesa. Mas se tiver tranquilidade e se estiver bem, tem de melhorar e se estiver mal, não pode abaixar a cabeça, baixar guarda. Futebol tem oscilações e é preciso cabeça para trabalhar. Se mantiver os pés no chão, muita coisa vai acontecer.

Momento certo de aparecer
– Qualquer oportunidade é bem vinda. A gente que batalhou muito nas equipes menores para chegar numa equipe grande e jogar, é uma oportunidade que sempre busquei. Estou encarando como a oportunidade da minha vida. Estou muito bem, feliz, muito motivado. Você vê jogadores que ficaram como Fred, Jean, Wagner correndo pra caramba para ajudar a gente. Isso motiva ainda mais a gente que não tem o nome que, teoricamente, eles têm.

Estilo de jogo
– Sou um jogador que procuro manter um equilíbrio (entre defesa e ataque). Tem momentos de uma partida que você tem de aparecer com mais frequência na frente, em outros têm de segurar um pouco mais. Procuro analisar bem a partida e ver o momento certo para atacar. Principalmente aqui no Fluminense o Wagner é um cara que está me ajudando muito ali. Estamos fazendo uma dobradinha muito boa. O professor Cristóvão está nos dando essa liberdade para arriscarmos as jogadas, partir para cima fazer as triangulações. Sou um jogador que dificilmente você vai ver eu correndo com a bola que nem louco. Procuro trabalhar mais sem a bola do que com ela. Isso está me ajudando muito nessa adaptação ao Fluminense.

Ascensão da base no time titular
– Essa mescla de experiência e juventude dá certo em vários clubes e creio que aqui não vai ser diferente. A molecada, em geral, não escuta muito, mas aqui aqui no Fluminense trabalha pra caramba. São muito humildes, trabalham e só vão colher coisas boas.

Experiência de treinar em CT
– Já passei por isso de não ser torcedor. Dá uma privacidade, uma tranquilidade maior. Mas a torcida que vem aqui, vem para apoiar. Até mesmo quando tivemos duas derrotas continuaram vindo e não vi ninguém aqui para atrapalhar, mas passar uma energia boa. Então, é bom ter esse carinho do torcedor.

Protestos em treinos
– No dia a dia do trabalho é ruim, pode atrapalhar. Sabemos que torcedor é emoção. Fazendo o papel dela no estádio tem todo o direito de cobrar. No treino tem de ser um pouco mais moderado, porque ali estamos procurando evoluir para, nos jogos, a gente ir bem.

Adaptação no Rio
– Não conhecia muito o Rio, é a primeira vez. Eu e minha esposa moramos aqui pela região para não termos problemas com trânsito. O máximo que a gente faz é ir num restaurante, no shopping, nada além disso. Sou um cara tranquilo, caseiro, casado, pretendo ter um filho esse ano e estamos fazendo as coisas bem devagar.

Reconhecimento nas ruas
– Às vezes alguém reconhece e a gente fica feliz. Mas quando mudarem, não será ruim, não. Tem o lado bom e ruim do futebol e temos de saber lidar com isso.


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