Em sua reta final de preparação para a disputa do Campeonato Estadual Feminino de Vôlei, o Fluminense ganhou o reforço da experiente Dayse Figueiredo. Com passagens por Sesi, Praia Clube e seleção brasileira, entre outros, a ponteira de 1,83m e 36 anos chega ao Tricolor após uma temporada na Indonésia.

No Brasil desde abril, Dayse planejava seguir jogando no exterior, mas problemas familiares a fizeram mudar de planos. A proposta do Fluminense chegou em boa hora e a indicação de amigas, com elogios ao técnico Hylmer Dias, ajudaram na escolha da paraibana de João Pessoa.


 
 
 

– A proposta do Fluminense chegou em boa hora. Tenho muitas amigas que jogaram aqui, como Mari Cassemiro, Leticia Hage e Lara Nobre, e todas sempre falaram muito bem do clube, principalmente do Hylmer. Falavam que é um técnico que te deixa jogar e não te limita a fazer apenas o que ele quer. Ele tem as escolhas dele, dá o direcionamento, mas te dá liberdade para jogar – elogiou a atleta.

Há duas semanas treinando em Laranjeiras, Dayse já deve fazer sua estreia no Campeonato Estadual. O Fluminense faz sua estreia na competição neste sábado (17/10), contra o Tijuca Tênis Clube, às 19h, na casa do adversário. Apesar do pouco tempo treinando na quadra, a ponteira ganhou elogios do preparador físico Roberto Athanásio, mas encara o Estadual como uma etapa da preparação para a Superliga 2020/2021.

– Malhei durante toda a quarentena e estou sempre me cuidando, independentemente de estar de férias, mesmo que não treine com bola. Em João Pessoa conheço alguns donos de academia, então, mesmo durante a quarentena, consegui manter meu treinamento. Vou disputar o Estadual pensando na equipe. No quanto podemos crescer junto na temporada – explicou a ponteira.

Semifinalista nos Jogos Pan-americanos Santo Domingo 2003 com a seleção brasileira e campeã do Mundial Militar em 2011, no Rio de Janeiro, Dayse espera que sua experiência possa contribuir no desenvolvimento das atletas mais novas. Ela foi só elogios às atletas formadas na base do Fluminense.

– Acho que todas as meninas têm muito potencial para fazer a diferença em quadra. Hoje elas podem ajudar muito com intensidade, a explosão, essas características dos atletas mais jovens. As jogadoras mais experientes vão segurar a ansiedade no momento que precisar. Um time que consegue mesclar bem a experiência com a juventude, é um time de sucesso, com certeza – finalizou a nova ponteira Tricolor.