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‘Conversei com John Kennedy mais de 50 vezes na minha trajetória com ele”, revela Diniz

Yan Rocha

Ex-comandante diz que ainda gostaria de ter ajudado ainda mais John Kennedy

Nesta quarta-feira (12), Fernando Diniz, ex-técnico do Fluminense, fez uma participação no ‘Charla podcast’. Pelo clube tricolor, Diniz conquistou o Estadual e a Libertadores de 2023, como também a Recopa Sul-Americana de 2024. Durante a conversa, o ex-comandante do Time de Guerreiros falou da sua convivência no clube com o atacante John Kennedy, que hoje atua pelo Pachuca, do México, emprestado pelo Fluminense.

Diniz revela que gostaria de ter ajudado mais John Kennedy

Vale lembrar que Diniz, ao colocar o moleque de Xerém em campo na final da Libertadores de 2023, falou que ele faria o gol da conquista do Tricolor. O atleta de 22 anos, marcou nas oitavas de final, quartas, semi e na decisão com a camisa da agremiação verde, branca e grená na campanha do título.

Confira de declaração abaixo:

“Ele é um cara que precisa se encontrar e precisa de ajuda”, fala Diniz sobre John Kennedy

Foto: Lucas Merçon/FFC

— O John Kennedy é um menino que chegou com 14 anos no Fluminense, eu acho, vindo de Minas Gerais. Quando ele nasceu, o pai tinha 15 anos, e a mãe, 16. A gente tem no futebol é o seguinte: a gente, tá do lado de fora lá e acha que ‘ah já conversei com o John Kennedy’, como se a gente tivesse o superpoder de conversar uma vez e resolver. Mas como vai resolver? Com duas conversas? Conversei com o John Kennedy acho que mais de 50 vezes na minha trajetória com ele, era quase todo dia. Ele, assim, às vezes não fazia, deixava um pouco na mão e errava de novo, acertava, errava, e esse é um processo de construção. Porque ele precisa disso, eu também tenho limite. Bom, tem gente que eu não consigo ajudar, e eu queria ter ajudado mais ele ainda, do que consegui ajudar. Mas assim, eu vou no limite que eu posso.

— Quando cheguei (ao Fluminense) em 2022, eu já botei ele pra jogar. Ele jogou lá no jogo, acho que com Oriente Petrolero (da Bolívia), ele entrou um pouco. E aí, não aconteceu ali. Não sei se chegou atrasado, começou a se dar problema ‘Pô, John Kennedy, não aí nã dá’. Aí vai de novo, de novo, aí botei ele no Sub-23. Do Sub-23 foi pro Sub-20. Aí a gente construiu uma ida dele pra Ferroviária. Aí ele voltou da Ferroviária. Eu tenho uma conexão com os caras da Ferroviária hoje em dia. E aí ele foi bem no Paulista e voltou. E ali no Fluminense, o time tava bem, fui colocando ele aos poucos e ele foi indo. Mas vira e mexe o John Kennedy dá um trabalho com alguma coisa. Ele tem uma instabilidade, mas o John Kennedy precisa de ajuda.

— Não adianta. Talvez a gente não consiga oferecer ajuda que ele precisa, mas a gente tem que se esforçar. Senão a gente perde o John Kennedy. Ele foi um dos grandes responsáveis pela conquista do título (da Libertadores) do Fluminense. Que era um cara que em determinados momentos as pessoas não queriam. O John Kennedy é um moleque de coração amoroso. Aquilo é só uma casca. Ele é um cara que precisa se encontrar e precisa de ajuda. Se a gente tem mais interesse em ajudar, mais gente querendo ajudar, a gente recupera mais gente.

Nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro. Jornalista formado pela FACHA, com passagens por agências do Brasil e do exterior. Atua produzindo conteúdo otimizado para SEO há mais de 6 anos e escreve sobre o dia a dia do Fluminense no NETFLU desde 2023.

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