(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Revelado nas categorias de base do Fluminense, Daniel teve poucas oportunidades desde que subiu para os profissionais. Considerado ‘franzino’, foi emprestado para desenvolver e se destacou no Oeste-SP. O jogador, que sempre foi o camisa 10 na base, sonha com uma sequência na equipe principal e admitiu temer que nunca seria aproveitado pelo clube do coração.

– Bate aquela coisa na cabeça “será que eu nunca vou conseguir jogar no Fluminense? O que sempre sonhei?”. Mas sempre quando eu era emprestado, eu também pensava que isso não podia me abater, que eu tinha que me destacar, para ter outra oportunidade e tentar fazer o melhor para algum dia conseguir – disse.


 
 
 

Devido à carência de meias no elenco, o Fluminense solicitou o retorno de Daniel em agosto deste ano para ser o reserva imediato de Sornoza. Em troca, cedeu Luquinhas ao Oeste-SP, com o objetivo de ganhar ritmo e rodagem.

– O empresário na época me ligou, falou que o Angioni entrou em contato com ele, que queria meu retorno para o Fluminense. Eu não esperava, ia para a concentração no Oeste para jogar. Fiquei feliz de ter recebido o convite para voltar ao Fluminense. Acreditava que terminaria a temporada jogando pelo Oeste – contou o meia, que teve poucas chances com o técnico Marcelo Oliveira.

– Infelizmente não aconteceu do jeito que eu imaginava, que era ter mais oportunidade, jogar mais. Mas faz parte do futebol. Pelo menos consegui ajudar nas vezes que entrei em campo – concluiu.