O clássico entre Fluminense e Flamengo, disputado na noite da última quarta-feira (12), no Estádio do Maracanã, pela ida da final do Campeonato Carioca de 2025, que terminou com derrota do Tricolor por 2 a 1, terminou com polêmica de arbitragem.
Após o apito final, o zagueiro Juan Freytes cobrou o atacante Luiz Araújo, do Flamengo, que fez uma provocação na frente do banco de reservas do Fluminense. Depois de análise sugerida pelo árbitro de vídeo (VAR), o árbitro Yuri Elino Ferreira da Cruz expulsou o defensor do Tricolor.
A expulsão de Freytes gerou irritação dos torcedores e um dos pontos debatidos foi a presença de uma figura polêmica na equipe que trabalhou na assistência de vídeo do clássico.
O analista de imagem escalado pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) foi Jorge Fernando Rabello, que esteve envolvido em polêmicas recentes. Ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj (COAF-RJ) entre 2007 a 2019, ele foi preso há cerca de seis anos.
Em dezembro de 2019, Rabello foi demitido pela Ferj depois de ser detido pela Polícia Civil por porte de arma ilegal durante mandato de busca e apreensão emitido pela justiça do RJ.
O ex-presidente da COAF chegou a ser preso durante a “Operação Cartão Vermelho”, que investigou irregularidades na cúpula de arbitragem do Rio de Janeiro. Na oportunidade, Rabello foi investigado junto com outros dois suspeitos pelas acusações de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Já em janeiro de 2023, a Ferj anunciou a volta de Rabello no cargo de Coordenador de Arbitragem, também conhecido como “chefe”.
