Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), confirmou o que disse o presidente do Fluminense, Pedro Abad, na semana passada. Ele sabia do repasse dos bilhetes para as torcidas organizadas. O Tricolor, assim como Botafogo, Flamengo e Vasco estão sendo investigados pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público quanto ao repasse de bilhetes para Uniformizadas que revendiam para cambistas.

– Abad deixou claro que daria ingressos até o final do brasileiro. O Carlinhos (dirigente de organizada preso na operação) ganhou 200 ingressos que seriam distribuídos para as outras torcidas. A reunião que selou isso aconteceu com Abad e com Artur (Mahmoud, assessor da presidência, preso nesta segunda-feira) – contou Daniela.

 
 
 

Os dois funcionários tricolores presos nesta manhã prestaram depoimentos na última semana. Nesta segunda-feira, Filipe não foi encontrado pelas autoridades em sua casa. Mais tarde, contudo, o gerente do Fluminense se apresentou à polícia. Leandro Schilling, funcionário da Imply, da empresa responsável pelos ingressos dos jogos do Flamengo, também foi preso. Nesta segunda-feira, a polícia ainda pretende cumprir mandados contra dirigentes e funcionários do Vasco e líderes de organizadas. Alesson Galvão de Souza,torcida organizada Raça Fla, também foi detido.