(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Mesmo com as eliminações precoces tanto na Sul-Americana, quanto na Copa do Brasil, ao que tudo indica, a cúpula de futebol do Fluminense não tem intenção de interromper o trabalho do técnico Odair Hellmann. A diretoria tricolor acredita que o treinador tem capacidade de realizar uma campanha sólida no Brasileirão e o portal GE listou algumas razões para essa confiança. Confira:

Retrospecto no Inter
A consistência de resultados de Odair no Inter foi uma das principais razões de sua contratação pelo Fluminense. O treinador pegou o clube gaúcho em dificuldades, retornando da Segunda Divisão e, em quase um ano e 11 meses, obteve 61 vitórias, 27 empates e 28 derrotas (um aproveitamento de 60,34%). Não conquistou títulos, mas levou o time à classificação para a Libertadores. Na visão da diretoria, essa solidez poderia fazer o Fluminense ter um Brasileirão sem drama de luta contra o rebaixamento e, quem sabe, brigar por objetivos maiores.

Gestão do vestiário
Outro ponto que pesou para sua contratação no início do ano foram as informações recebidas de ser um bom administrador de vestiário. O que a diretoria comprovou com os próprios olhos no Fluminense. O treinador, chamado de “Papito” por todo o elenco, tem bom relacionamento com os jogadores e tem conseguido manter um ambiente positivo e evitar vaidades, com o desafio de ter que lidar com atletas badalados no banco de reservas, como são os casos de Ganso e Fred. No ano passado, por exemplo, Ganso chegou a ter problema de relacionamento com Oswaldo de Oliveira.

Trabalho com jovens
Os anos de formação como treinador nas categorias de base do Inter no currículo também pesam a favor do técnico. Em um Fluminense com dificuldades financeiras, a diretoria acredita que Odair tenha capacidade de identificar potenciais dos jogadores formados em Xerém para que possam ser utilizados no time principal.

Indicações de reforços
As conversas da diretoria com Odair sobre reforços também mostram que não há o pensamento de interrupção de trabalho. Inclusive, o recém-contratado Danilo Barcelos e Lucca, próximo de acertar com o clube, foram indicações do treinador. para a sequência da temporada.

Exemplo do passado
Por fim, a diretoria entende que uma mudança de comando só atrapalharia os rumos do time, usando o passado recente como exemplo. Nos últimos cinco anos, o clube trocou 15 vezes de treinador, uma média de três por temporada, e o time só ganhou a Primeira Liga em 2016 e não conquistou nenhum título de expressão e sequer ficou entre os 10 primeiros no Campeonato Brasileiro.