stjdOs rumos do Campeonato Brasileiro correm o risco de serem definidos, outra vez, na Justiça. Motivado pela lei do “Fair Play Financeiro”, o presidente do Goiás, Sergio Rassi, exige que a mesma seja cumprida. Em entrevista à Rádio Tupi, ele disse como pretende desvendar os devedores, para que estes sejam punidos e percam pontos na principal competição, o que poderia mudar a classificação, consequentemente, os rebaixados.

– Estamos seguindo a lei. Se esse é um país sério, ele tem que seguir as leis que estão vigentes. Para se adaptar ao novo cenário de rigor fiscal (e essa lei já está atuante desde agosto deste ano), o Goiás fez um campeonato ‘à pão e água’. Limitamos o salário dos atletas, temos todas as certidões negativas de débito, estamos rigorosamente em dia com salário, premiação e imagem e, logicamente, esse sacrifício tem que valer de alguma coisa. Enquanto clubes gastaram de uma maneira irresponsável, o Goiás se adequou a essa lei e, portanto, vamos atrás desse direito. O departamento jurídico do Goiás já está atuando nessa área – disse.

 
 
 

Com o apoio do Vasco da Gama, o mandatário do Goiás disse que, a partir do momento em que isso foi definido (no início do mês de agosto), a CBF se torna responsável por fiscalizar a situação das equipes. Ele mesmo não sabe se há equipes ilegais.

– É difícil, porque você não tem acessos as informações. Eu tenho, talvez, noção de que poucos clubes estejam adimplentes. Prefiro dizer dessa forma, porque fica deselegante da minha parte divulgar alguma coisa que não tenho informação – finalizou.


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