(Foto: Nelson Perez - FFC)

Passada a briga judicial envolvendo Fluminense e Gustavo Scarpa, o atleta finalmente começa a abrir o jogo e contar detalhes que aconteceram no fim de sua passagem pelo Tricolor e que o motivaram a deixar o clube. Em entrevista aos canais ESPN, o meia reclamou das inúmeras promessas não cumpridas pela diretoria.

– Durante os anos de 2016 e 2017 aconteceram inúmeras reuniões do presidente que dizia que pagaria, por exemplo, em sete dias. Se o cara diz que não tem previsão de pagamento e só pagaria até o fim do ano, seria ruim, mas a gente tentaria. Mas falavam: “Semana que vem”, até a outra”. Isso 15, 20 vezes nesses dois anos. Aí chega no fim do ano e dizem: “Em janeiro vamos pagar”. Daí eu vi uma notícia dos caras dispensando o Henrique, Cavalieri, um dos caras mais profissionais que existem, dispensaram Marquinho, que tinha acabado de operar o joelho. Trataram os caras com extremo desrespeito. Mas eu tenho muita convicção do que eu fiz. Claro que ficar três meses parado você pensa: “Putz, será que fiz o certo?”. Mas o que fiz foi correto. O clube não pode ser isento das coisas – disse o atleta.