
Clube pagou à vista dívidas com alguns credores que deram deságio
Em um leilão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta sexta-feira, o Fluminense quitou mais uma parte de suas dívidas trabalhistas inscritas no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O aporte de R$ 10 milhões feito pelo clube pagou à vista dívidas com alguns credores que deram deságio (desconto).
Informa o portal GE que o modelo permitiu que o clube zerasse cerca de R$ 4 milhões do saldo devedor no RCE, economizando aproximadamente R$ 1 milhão. O saldo que restou ainda será utilizado na costura de novos acordos com outros credores.
As dívidas trabalhistas do Fluminense inscritas no RCE são um acumulado de décadas que o clube tem com atletas que vestiram a camisa tricolor e também com outros funcionários, e que deixaram o clube sem receber tudo o que a instituição devia.
Em 2022, graças ao modelo do RCE, o Fluminense conseguiu interromper as penhoras que tanto afetaram o clube nos anos anteriores em troca da criação de um plano de pagamento de dez anos, que contava com depósitos mensais e anuais com a finalidade de saldar as dívidas.
Segundo o veículo, o Fluminense deposita R$ 1,3 milhão por mês, além de um aporte anual de R$ 4,8 milhões na esfera trabalhista. Na cível, os depósitos mensais são de R$ 500 mil, enquanto o anual é de R$ 1,2 milhão.
Paulo Vitor Vasconcellos é tricolor fanático, escritor e jornalista formado em 2016 pela Universidade Veiga de Almeida. Trabalhou, de 2015 a 2018, como redator de esportes e, posteriormente, de cinema no portal VAVEL Brasil, cobrindo o Fluminense e a Comic Con Experience 2016 e 2017. Autor do livro Olhos de Lázzuli, ficção e fantasia voltada especialmente para o público infanto-juvenil.
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