Grupo de sustentação da candidatura de Pedro Abad, a Flusócio lançou um post, nesta segunda-feira, criticando mais um revés do Time de Guerreiros. Em cima disto e, ainda, citando fiascos em anos anteriores, a facção política ressaltou o quanto é fundamental mudar o modelo de gestão do futebol.
Confira o post na íntegra:
“O Flu protagonizou mais uma péssima apresentação ontem em Campinas, e saiu derrotado pelo placar mínimo e por uma Ponte Preta que sequer demonstrou grande interesse pela vitória. A apatia tricolor após termos chegado aos 47 pontos é assustadora, assim como as atuações abaixo da crítica protagonizadas por alguns jogadores nas últimas partidas.
O futebol horroroso apresentando mostra que o modelo atual e praticado nos últimos anos se exauriu completamente. Contratações ruins, carências crônicas no elenco e escolhas péssimas têm sido cometidas há tempos, com e sem a participação da Unimed. Dito isto, e considerando o panorama recente, temos convicção de afirmar que um novo modelo, baseado em análises profissionais e que considere o uso maciço de nossa base e de contratações jovens, com futuro e bons números para embasá-las, é o caminho a ser seguido. Um futebol sem boleiros amadores, sem negociações desnecessárias, sem personalismos, sem falsas promessas e calcado no que sabemos fazer bem. Acreditamos em Xerém como fornecedora de base para o elenco, sem precisarmos recheá-lo com jogadores de segunda linha e caríssimos. Acreditamos em pinçar destaques sul-americanos como Orejuela e Sornoza. Acreditamos em capacitar jovens e corpo técnico em um projeto inovador na Europa, ideia que inclusive será desenvolvida também pelo Santos, clube que guarda muitas semelhanças com a realidade tricolor.
A candidatura que apoiamos tem afirmado categoricamente em todas as entrevistas que precisamos fazer diferente, mudar a gestão do futebol e o modelo de montagem de elenco, delegando a tomada de decisões técnicas aos profissionais, algo que já está estabelecido como um compromisso. Além disso, Pedro Abad nunca teve a chance de tomar decisões a respeito do Depto de Futebol, mas os outros candidatos sim, e apenas repetiram como rotina o modelo de empirismo nas contratações e personalismo nas decisões. O futebol atual tem muitos erros e as consequências podem ser vistas dentro de campo, mas falta aos candidatos concorrentes legitimidade para fazer as críticas com propriedade, afinal, falharam quando tiveram as suas chances como tomadores de decisão.”
