(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Os problemas financeiros do Fluminense não são novidades, desde muito tempo antes da pandemia de coronavírus. Por conta deste cenário, algumas dívidas têm se acumulado, sobretudo no que tange ao pagamento dos reforços para a atual temporada. O uruguaio Michel Araújo é mais um no meio dessa situação, embora seu empresário, Régis Marques, em entrevista exclusiva ao NETFLU, minimize o quadro.

– Os clubes (Flu e Racing) estão se falando de uma maneira cordial. Ninguém está pagando no momento. Se for brigar por tudo, não vai existir mais futebol. A primeira parcela era março ou abril e aí veio a pandemia, pararam o clube. Mário (mandatário tricolor) avisou ao presidente do Racing que não iria pagar no momento. Eu intermediei tudo e o presidente deles (Racing) nunca ligou para cobrar. O Mário deixou tudo as claras – afirmou.

 
 
 

Para adquirir metade dos direitos federativos de Michel Araújo, o Fluminense se comprometeu a pagar US$ 800 mil (cerca de R$ 3,5 milhões na cotação da época) ao Racing (URU). O valor foi parcelado em seis vezes, sendo que a primeira parcela deveria ser paga em abril. O valor dela girava em torno de R$ 650 mil. Porém, com a queda de sua receita, o Tricolor não conseguiu levantar o valor para efetuar o pagamento.

Apesar do contexto, o agente Régis Marques tranquilizou quanto a possibilidade do Tricolor das Laranjeiras ser acionado na Fifa, como aconteceu nos casos de Orejuela e Sornoza, junto ao Independiente Del Valle (EQU).

– Está atrasado há pouco tempo. Não tem nada. Quem trabalha com futebol sabe que neste momento nenhum clube vai pagar. Vão negociar com todo mundo. Quando retornar o futebol, o normal é que renegociarem tudo. Os valores não, mas as condições de pagamento sim – concluiu o empresário.