Ex-diretor geral do Fluminense, Jackson Vasconcelos critica postura de candidatos à presidência ao falarem sobre Pedro Antônio

Os bastidores políticos do Fluminense continuam movimentadíssimos com a chance de uma mudança importante entre os nomes que possam integrar o corpo de candidatos à presidência do Tricolor. Em cima disto, o ex-diretor geral do Tricolor, Jackson Vasconcelos, analisou os discursos de alguns postulantes ao cargo de Peter Siemsen, salientando o que ele entende como falta de habilidade política ao criticarem o vice de projetos especiais, Pedro Antônio, em vez de cogitar o apoio do mesmo. Além disso, no texto intitulado “Pedro Antônio, uma barbada!”, o polêmico ex-dirigente frisa que o homem por trás do CT do Flu já teria votos o bastante para conseguir a mudança estatutária, que possibilitaria sua elegibilidade.

Confira o texto na íntegra:

 
 
 

“A campanha para Presidente do Fluminense corre sem controle!  O jornal O Globo ocupou meia página do caderno de Esporte, com uma matéria assinada pelo Gian Amato, para abordar a proposta de alteração do Estatuto do Clube. A intenção é tornar elegível o torcedor e vice-presidente Pedro Antônio, que ainda não completou os cinco anos de associação exigido para o registro da candidatura.

Centro do assunto, ele foi também, por óbvia escolha, núcleo da matéria com direito a uma composição altamente favorável de fotos, onde ele aparece com absoluto destaque, tendo na órbita própria todos os demais candidatos, exceto um. Quem faltou, jogou certo.

Pedro Antônio está na história da eleição do Fluminense, porque foi tomado pela obstinada decisão de entregar ao time de futebol um centro de treinamento de primeiro mundo, em prazo é recorde.

Conseguindo ou não no prazo certo, ele, por ter colocado dinheiro próprio, trabalho e tempo quase exclusivo na realização de um dos sonhos dos torcedores, tem o apreço da torcida e, por consequência, votos suficientes para mudar o Estatuto, vencer eleição e, se nada disso quiser fazer, ter força política para ser decisivo no processo.

Por isso, estranhei bastante a declaração dos demais candidatos sobre o Pedro. Nenhum dos presentes na matéria teve o cuidado de sinalizar interesse pelo apoio do cara. Pelo contrário, criticaram, uns com mais contundência e outros com menos, o Pedro Antônio pelo desejo dele de ser candidato.

Pedro foi mais político, ferino e direto. Simplesmente, concluiu:

“Isto é que é medo do voto popular do torcedor. (Os candidatos) Deveriam estar concentrados em como trabalharmos para ajudar mais e mais o Fluminense. Eu não estou aqui pelo poder, estou pelo Fluminense. Quem conseguirá criar a melhor forma de ajudar? O próprio estatuto dá margem para a alteração. Os sócios podem decidir”.