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Thiago Freitas, de azul, fala sobre a carreira na América do Norte

Enquanto a MLS tem crescido a cada ano e trazendo grandes estrelas, a NASL, segunda liga em termos de importância nos Estados Unidos, tem o Cosmos como grande time do torneio. Ex-equipe de Pelé nos anos 70, a franquia de Nova York conta hoje com Marcos Senna e Raúl. Atuar contra estes craques, desta forma, é uma grande oportunidade, e é isso que vislumbra Thiago Freitas, meia do FC Edmonton, time canadense, antes do duelo deste domingo.

– O Cosmos é o bicho papão do campeonato. Foi campeão no 1º turno, e Raúl e Senna são os que chamam atenção. Para mim, jogar contra dois ícones mundiais, em Nova York, onde estão grandes times da MLS, é uma motivação a mais – declarou Thiago Freitas.


 
 
 

Se não são os mesmos que vestiram a camisa da seleção espanhola (Marcos Senna é brasileiro naturalizado), os veteranos ainda chamam o público e mostram boa técnica.

– Eles são muito inteligentes, se você piscar os olhos eles guardam – ressaltou o brasileiro.

Atualmente com 28 anos, Thiago Freitas começou nas categorias menores do Fluminense, na famosa base de Xerém. Profissionalmente, contudo, ele só atuou no futebol europeu, tendo passado na Alemanha, Grécia, Itália, Israel, Hungria e Portugal. Curiosamente, o meio-campista tem no Canadá a estabilidade que ele não encontrou na Europa.

– Em Israel fiquei 8 meses sem receber, na Grécia quase 3 meses, na Ucrânia não tinham 15 mil para pagar minha inscrição. Foi muito complicado, e queria essa estabilidade que tenho aqui. Pagam de 15 em 15 dias, não preciso nem olhar que o dinheiro está na conta. E isso no futebol é hoje está muito difícil – relatou.

 


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