Ex-integrantes contam rotina de violência dentro das organizadas do Rio

Violência faz parte do dia-a-dia do futebol fora dos gramados

O ano de 2017 no Rio de Janeiro ficou marcado por episódios de violência. Em fevereiro, um torcedor do Botafogo foi morto, em confronto com a torcida do Flamengo, nos arredores do estádio Nilton Santos. Em julho, o São Januário, após clássico entre Vasco e Flamengo, um cruz-maltino também foi vítima do confronto entre facções. O “Troca de Passes” ouviu quatro ex-integrantes de organizadas dos quatro grandes clubes do estado, e eles relatam a violência dentro das torcidas. Confira o depoimento do torcedor do Fluminense:

– Eu sou torcedor do Fluminense e participei de torcida organizada durante quatro anos. Eu vivi coisas que eu nunca pensei que viveria. Eu participei de festas, participei de eventos, conheci muita gente, conheci o perigo de perto. Mas era uma sensação muito boa. A rivalidade né? Bate de frente e acaba tendo brigas. Se você der mole, se você estiver com camisa de torcida organizada em um clássico… É certo de você ter algum susto – disse.